*Da Redação Dia a Dia Notícia
A 2.ª e 3.ª Varas do Tribunal do Júri iniciaram nesta segunda-feira (22), no Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis, no bairro São Francisco, a programação de julgamentos em plenário. As duas unidades, juntas, pautaram 147 sessões de julgamento popular (envolvendo casos de crimes dolosos contra a vida) para este primeiro semestre do ano. Na pauta há processos considerados complexos como o “Caso Grande Vitória”, que tem policiais militares acusados da morte de três jovens na zona Leste de Manaus.
O julgamento está previsto para iniciar no dia 29 deste mês de janeiro, na 3.ª Vara do Tribunal do Júri. Esse julgamento tem previsão de durar uma semana. O processo começou com oito pessoas denunciadas, porém, uma delas morreu no ano passado.
Os réus foram pronunciados, em concurso de agentes pelos crimes de homicídio qualificado sem chance de defesa e ocultação de cadáver praticados contra a vítima a Alex Júlio Roque de Melo.
Já contras as vítimas Rita de Cássia Castro da Silva e Weverton Marinho Gonçalves, os agentes foram acusados pelo crime de homicídio qualificado sem chance de defesa e queima de arquivo, junto com ocultação de cadáver. Os crimes ocorreram na madrugada do dia 29 de outubro de 2016.
Mais julgamentos
A 3.ª Vara do Tribunal do Júri também pautou quatro processos referentes à “Operação Alcateia”, que deverão ocorrer entre 20 de maio e 10 de junho. O processo principal foi desmembrado devido ao número de vítimas. O quinto processo também está pautado e deverá ser julgado em 19 de junho de 2024.
A 2.ª Vara do Tribunal do Júri marcou para 5 de fevereiro o júri do que tem como réus quatro policiais militares acusados da morte do também PM Jancicley Stone de Souza. O crime ocorreu em 2016 e o processo esteve pautado para ser julgado no dia 6 de novembro do ano passado, mas foi adiado a pedido da defesa e do Ministério Público.
Na programação prévia divulgada até o momento, constam dois processos de crime contra a mulher. Na 2.ª Vara será julgada a Ação Penal n.º 0003902-14.1998.8.04.0001, que tem como réu José Francisco Rezende de Souza. O processo é de 1998, pois o réu permaneceu foragido até agosto de 2021, quando foi localizado, realizada a audiência de instrução e, proferida a decisão que determinou a submissão do réu a júri popular. José Francisco Rezende de Souza é acusado da morte de Michele Nunes de Souza e tentativa de homicídio contra Nadir Nunes de Souza. O crime ocorreu em 5 de setembro de 1998, no bairro Zumbi, zona Leste de Manaus.
No mesmo dia 5 de fevereiro, a 3.ª Vara do Júri deverá realizar o julgamento em plenário do processo n.º 0703183-15.2021.8.04.0001. A Ação Penal, que também trata de caso de feminicídio, tramita em segredo de justiça.