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Caso Djidja Cardoso: advogado quer que família seja internada e afirma que ‘prisão os salvou da morte’

*Da Redação do Dia a Dia Notícia 

O advogado, Vilson Benayon, que defende a família da ex-sinhazinha, Djidja Cardoso, encontrada morta na última quarta-feira (29), declarou em uma entrevista que a prisão da mãe e do irmão da empresária, acusados de tráfico de drogas e associação ao tráfico, salvou os dois da morte, devido ao estado alterado pelo uso de drogas.

Durante as operações nos salões Belle Femme, a polícia encontrou centenas de seringas e doses de droga prontas para uso. Ademar Cardoso também enfrenta um mandado de prisão pelo crime de estupro. Na audiência de custódia realizada na sexta-feira, a legalidade da prisão preventiva de Cleusimar e Ademar foi confirmada. O advogado declarou que ambos não puderam depor no momento da prisão devido ao estado alterado pelo uso de drogas, e solicitou exames toxicológicos e internação compulsória em uma clínica de reabilitação.

“Pedimos o toxicológico e a internação compulsória dos dois em uma clínica de reabilitação. Eles foram atendidos na enfermaria do complexo prisional em crise de abstinência. Ontem estavam de um jeito, hoje estão de outro. O que eles têm é uma patologia, a prisão os salvou da morte”, disse o advogado em entrevista ao Globo.

Cleusimar e Ademar estavam em crise de abstinência e foram atendidos na enfermaria do complexo prisional. O advogado explicou que grande parte do faturamento dos salões Belle Femme era usado para sustentar o vício da família. Djidja Cardoso também era investigada pela Polícia Civil do Amazonas por seu envolvimento na seita “Pai, Mãe, Vida”, liderada por sua mãe e irmão, que tinha um forte cunho religioso. A seita acreditava que Cleusimar, Ademar e Djidja eram respectivamente Maria Madalena, Maria e Jesus Cristo.

As investigações, que começaram há cerca de 40 dias, revelaram que a droga era obtida de forma irregular em uma clínica veterinária. Relatos de vítimas indicam que foram dopadas e mantidas em cárcere privado. A morte de Djidja foi o catalisador para o início das operações policiais contra a organização. Segundo o delegado Cícero Túlio, a seita usava a droga para entrar em transe e “transcender para outra dimensão”. O delegado Daniel Antony informou que ainda não há elementos para confirmar o homicídio na morte de Djidja, mas a investigação continua.

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