*Da Redação Dia a Dia Notícia
A Justiça do Amazonas expediu um mandado de prisão temporária contra Ana Júlia Azevedo, vulgo Vivi, esposa de Gil Romero Machado Batista, suspeito na morte de Débora da Silva Alves, de 18 anos e que estava grávida de oito meses.
A mulher chegou a prestar depoimento nas primeiras fases da investigação, quando Débora ainda constava como desaparecida. Contudo, após a polícia encontrar o corpo da jovem, Vivi desapareceu.
Ana Julia demonstrou, em suas redes sociais, que conhecia Débora. Em seu perfil, Ana Julia curtiu várias fotos da jovem, incluindo ao período anterior à gravidez.
Confissão
Em seu depoimento, Gil Romero confessou sua participação no crime. Contudo, ele negou que tenha sido o autor do assassinado e afirmou que queria apenas dar um “corretivo” em Débora.
A delegada Débora Berreiros afirmou que Gil Romero “deu a versão de que de fato pegou a jovem para tentar tratar sobre a paternidade dele e disse para ela que iria comprar o berço da criança, a levou para dentro da usina onde ele trabalhava”.
Romero alegou que deixou Débora sob os cuidados de José Nilson, segundo envolvido no caso a ser preso, que estava junto de uma pessoa não identificada.
“Com a chegada do inspetor da usina, ele precisou esconder a jovem junto com José e essa terceira pessoa dentro do galpão. Em seguida, ele foi fazer o seu trabalho, que era acompanhar esse inspetor. Ele conta que esse inspetor ficou na usina fazendo uma ronda junto a outros vigilantes por cerca de 3 horas e, quando retornou ao galpão, essa jovem já estaria morta”, detalhou a delegada.
Gil Romero teria pago R$ 500 para que a jovem apanhasse. Ao jogar a morte de Débora nas mãos do cúmplice e do terceiro suspeito, Romero contradiz o depoimento de José Nilson. Quando foi preso, José afirmou que Gil Romero teria matado Débora e o forçou a esconder o corpo dentro do tonel.