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Caso Débora: delegada afirma que ainda não há respostas sobre a criança

Fotos: Reprodução

*Da Redação Dia a Dia Notícia

Em coletiva de imprensa realizada na quarta-feira (9), após a prisão de Gil Romero Machado Batista, 41 anos, a delegada-adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Deborah Barreiros, afirmou que a polícia ainda não possui respostas sobre a criança. Ele foi preso por ser apontado como autor da morte de Débora da Silva Alves, que estava grávida de 8 meses.

“Ele passará por novo interrogatório onde será confrontado. Neste momento, não temos respostas sobre a criança, só sabemos extraoficialmente, pois não temos um laudo pericial”, esclareceu. 

Paula Christina da Silva, mãe da vítima, afirmou nesta semana que acredita que a criança foi retirada viva da barriga de Débora, que já estava no oitavo mês de gestação.

“Eu quero que encontre o bebê ou o que sobrou dele, para a gente enterrar ele também. Mas eu tenho certeza que meu neto está vivo. Eu creio nisso”, disse a mãe da jovem.

Já o suspeito, em depoimento ao delegado Victor Cohen, da Polícia Civil de Óbidos, no Pará, disse acreditar que o bebê ainda estava no ventre da vítima quando o corpo dela foi queimado dentro de um camburão na usina onde ele trabalhava, em Manaus.

“[…] se não tivesse, deveria ter caído sangue por lá, e não tinha nada de sangue. Do jeito que ela tava jogada lá, acho que o bebê já estava morto dentro dela”, disse o suspeito. 

Prisão

Gil Romero foi preso na terça-feira (8), em ação conjunta entre as polícias civis do Amazonas e do Pará. Ele é apontado como autor da morte de Débora da Silva Alves, 18 anos, que estava grávida de oito meses.

A jovem estava desaparecida desde o dia 29 de julho, quando saiu de sua residência para encontrar o suspeito. Ele tinha um relacionamento extraconjugal com Débora, que resultou em uma gravidez, mas ele negava a paternidade.

Débora foi levada até uma usina onde Gil trabalhava como vigilante, para tratar sobre a paternidade, e foi deixada sob os cuidados de José Nilson, que também foi preso anteriormente, de um terceiro homem ainda não identificado.

“Ele relata que precisou sair do galpão, e quando retornou a jovem já estava morta, disse que se desesperou e pediu para que ambos dessem um jeito na situação. Gil Romero conta que a ordem era para darem apenas um ‘corretivo’ em Débora e pagou R$ 500 pelo serviço”, explicou a delegada Deborah Barreiros.

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