Wesley Safadão, sua esposa, Thyane Dantas e sua assessora, Sabrina Tavares, compareceram a uma audiência na última quinta-feira (28), sobre a acusação de que os três teriam furado a fila da campanha de vacinação contra a Covid-19. O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) se manifestou sobre o assunto e, em postagem oficial, revelou a proposta de pagamento de prestação pecuniária de 360 salários-mínimos para o cantor, 360 salários-mínimos para Thyane Dantas e e 25 salários-mínimos para Sabrina Tavares. O valor total é equivalente a cerca de R$ 819,5 mil.
As quantias foram calculadas pelo Ministério Público considerando parâmetros legais e as estimativas da capacidade econômico-financeira de cada um. Contudo, a oferta não foi aceita pelos três e, em contraproposta, os advogados ofereceram ao órgão o pagamento da quantia de 50 salários mínimos, o que também não foi aceito. “Considerando a natureza pública da investigação, o Ministério Público não aceitou o pedido de sigilo de eventual confissão proposto pelos suspeitos. Por fim, em se tratando de acordo, e considerando que o procedimento investigatório criminal não foi encerrado, as negociações ainda podem ser realizadas”, declarou o Ministério Público do Ceará em nota.
O cantor, por outro lado, se manifestou na manhã de hoje (29) sobre o caso: “Ontem tivemos mais um capítulo da história da vacina. Tivemos uma reunião ontem pela manhã, com o Ministério público e infelizmente não chegamos à um acordo por dois motivos: 1- Queriam que eu me declarasse culpado; 2-Queriam que eu pagasse uma quantia equivalente a quase um milhão de reais, sendo que para um cidadão comum é infinitamente menos o valor. O que saiu na imprensa é que quando eu soube que esse valor seria para a doação para instituições, eu me neguei porque eu não queria fazer doação, Isso é mentira. Um grande absurdo”, escreveu em seu Instagram.
*Com informações do Metrópoles