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Câncer de mama aumenta 5% entre mulheres mais jovens

Foto: Reprodução

*Da Redação Dia a Dia Notícia

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgados pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), desde o ano de 2021, o câncer de mama ultrapassou o de pulmão, tornando-se o tipo mais diagnosticado no mundo.

A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) também revelou que do ano de 2020 a 2022, a incidência de câncer de mama entre mulheres mais jovens aumentou. No país, a taxa passou de 2% para até 5% em mulheres com menos de 35 anos.

A SBM orienta que mulheres a partir de 40 anos, façam a mamografia anualmente. Assim, o exame consegue detectar possíveis alterações nas mamas de forma precoce.

A Sociedade indica, ainda, que o rastreamento mamográfico reduz a mortalidade específica por câncer de mama em até 30% nas mulheres de 40 a 74 anos. Valéria Ferrer, mastologista do Hospital Metropolitano Vale do Aço, localizado em Ipatinga (MG), explica mais sobre o tema.

“Estimular e orientar sobre a importância do rastreamento da doença reduz o diagnóstico em estágio avançado. Além disso, o câncer de mama pode ser identificado no estágio inicial, onde o tratamento é menos agressivo e tem mais de 90% de chance de cura”, compartilha mais orientações.

Câncer em mulheres mais jovens

O câncer de mama pode ser agressivo em qualquer faixa etária. Porém, “pacientes abaixo dos 50 anos, que tem pré-disposição genética para a doença, tendem a apresentar um tumor que cresce mais rápido e de forma mais agressiva”, destaca a mastologista.

Segundo a especialista, também é importante estar atento aos seguintes fatores de risco:

· Obesidade e sobrepeso;

· Primeira menstruação antes de 12 anos;

· Histórico familiar de câncer de ovário;

· Sedentarismo;

· Casos de câncer de mama na família, principalmente, antes dos 50 anos;

· Consumo de bebida alcoólica;

· Primeira gravidez após os 30 anos;

· Histórico familiar de câncer de mama em homens;

· Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;

· Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2, dentre outros.

“A prática de exercícios físicos, controle do estresse e alimentação saudável são importantes para reduzir a chance de um câncer de mama. Além disso, é essencial realizar a mamografia anualmente a partir dos 40 anos”, informa Valéria.

“Lembre-se: o surgimento de um nódulo (caroço) nas axilas ou pescoço deve ser imediatamente avaliado por um mastologista, pois é o principal sinal do câncer de mama”, alerta a especialista.

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