*Da Redação do Dia a Dia Notícia
Com o aumento no valor do petróleo a partir desta sexta-feira (11), o líder da greve dos caminhoneiros que ganhou destaque em 2018, Wallace Landim, conhecido como “Chorão”, voltou a criticar o mega-aumento de 24,9% no preço do diesel, e destacou que não há mais condições de trabalho para a categoria.
“A promessa de governo do presidente Jair Bolsonaro até agora não se cumpriu. E isso não é uma pauta só dos caminhoneiros. Estamos juntos com o povo para fazer o melhor para o nosso país. O Brasil vai parar automaticamente, porque não se tem mais condições de rodar”, afirma Wallace ao site Metrópoles.
Chorão se mostra surpreendido com o tamanho do aumento anunciado pela estatal. A guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que já dura 15 dias, desestabilizou o mercado de petróleo e levou a Petrobras a reajustar o preço dos combustíveis em um nível que não se via há muitos anos.
Diretor-presidente do Conselho Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas (CNTRC), Plínio Nestor Dias critica o Preço de Paridade de Importação (PPI) da estatal.
“A gente sabia que isso [alta do diesel] ia estourar. A revolta, a indignação, a insatisfação dos caminhoneiros está muito grande a nível nacional. Nós temos agora que ficar do lado da categoria. Se tiver que parar o país, podem contar com a gente, porque faz parte da nossa pauta”, assegura.
“Não há necessidade de termos a majoração dos nossos preços relacionados ao preço do barril de petróleo internacional”, complementa o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Ijuí-RS, Carlos Alberto Litti Dahmer.