*Lucas dos Santos – Da Redação Dia a Dia Notícia
Os deputados federais aprovaram a PEC da Transição na noite desta terça-feira (20/12) por 331 votos pela aprovação e 168 votos pela rejeição. Eram necessários 308 votos para que a proposta fosse aprovada. O projeto busca garantir o Auxílio Brasil de R$ 600, que deve voltar a se chamar Bolsa Família, além do aumento real do salário-mínimo.
A proposta já havia sido aprovada pelo Senado Federal com grande margem de votos. Para acelerar a tramitação da proposta, o projeto foi fundido com a PEC 24/19, que já estava em fase final de discussão na Câmara Federal. O relator do projeto na casa, deputado Elmar Nascimento (União-BA), deu parecer favorável à proposta com algumas alterações, como a redução de dois para um ano de validade da PEC.
Aprovada pela Câmara, o projeto retorna ao Senado Federal para votação das alterações.
A votação
Os partidos Progressistas (PP), União Brasil (União), Partido Social Democrático (PSD), Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Partido Socialista Brasileiro (PSB), Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Partido Democrático Trabalhista (PDT), Partido Socialismo e Liberdade (PSol), Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Cidadania, Solidariedade, Rede Sustentabilidade (Rede) e Partido dos Trabalhadores (PT) orientaram voto favorável ao texto base da PEC.
O Partido Liberal (PL), Republicanos e Novo orientaram voto contra a PEC da Transição.
O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL-AM), na tribuna, afirmou que o partido votaria contra a proposta, a qual ele apelidou de “PEC da Gastança” e “PEC da Argentina”.
Entre os deputados do Amazonas, votaram a favor da PEC os deputados Zé Ricardo (PT), Bosco Saraiva (Solidariedade), Átila Lins (PSD), Marcelo Ramos (PSD) e Sidney Leite (PSD). Votaram contra os deputados Capitão Alberto Neto, Silas Câmara (Republicanos) e Delegado Pablo (União).
Os parlamentares ainda devem votar três destaques feitos pelo PL, Novo e Republicanos.