O plenário da Câmara dos Deputados rejeitou nessa quarta-feira (11) o chamado “distritão” e aprovou a volta das coligações partidárias nas eleições proporcionais (para deputados federais, estaduais e vereadores). Da bancada federal do Amazonas, apenas Sidney Leite (PSD) foi a favor da proposta do “distritão”. Os demais: Átila Lins (Progressista), Bosco Saraiva (Solidariedade), Delegado Pablo (PSL), José Ricardo (PT), Marcelo Ramos (PL) e Silas Câmara (Republicanos) votaram contra. O Capitão Alberto Neto (Republicanos) não votou a proposta, conforme registro no site da Câmara dos Deputados.
Os dois dispositivos estavam contidos em uma proposta de emenda à Constituição (PEC), aprovada em primeiro turno, que promove uma minirreforma nas regras eleitorais.
A proposta estava incluída na PEC da reforma eleitoral (Proposta de Emenda à Constituição 125/11), que resgata as coligações partidárias para as eleições proporcionais (deputados e vereadores) a partir de 2022.
A proposta começou a ser analisada pela Câmara dos Deputados na quarta-feira (11), mas o trecho do “distritão” foi retirado do texto por 423 votos a 35.
A reforma eleitoral foi colocada para votação às pressas pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na noite desta quarta, motivando protesto de líderes de diversos partidos, já que a previsão era tratar do tema só nesta quinta.
Nos últimos anos, a ideia de adotar o “distritão” já foi discutida e rejeitada pelo plenário da Câmara duas vezes, em 2015 e 2017.