Dando continuidade à força-tarefa para melhorar o atendimento na rede estadual de saúde, o Governo do Estado transferiu mais 15 pacientes em tratamento de Covid-19, na madrugada deste domingo (17/01). Dessa vez, Brasília passou a integrar o time de cidades que está acolhendo os amazonenses. Desde a madrugada da última sexta-feira (15/01), a Força Aérea Brasileira (FAB) tem feito o transporte aéreo dos pacientes.
Em Brasília, no Distrito Federal, 15 pacientes farão o tratamento no Hospital Universitário de Brasília (HUB-UNB). Foram realizadas transferências de pessoas que estavam internadas nos Serviços de Pronto Atendimento (SPA) Joventina Dias, São Raimundo e Hospital Pronto-Socorro (HPS) João Lúcio.
As transferências são fruto do Plano de Cooperação entre os Estados, que foi anunciado pelo governador do Amazonas, Wilson Lima, em parceria do o Ministério da Saúde (MS). A estratégia foi pensada com base na escassez de oxigênio no Estado para suprir a demanda gerada com o aumento de hospitalizações na rede pública de Saúde.
Esperança – Desde que iniciou, na última sexta-feira (15/01), a medida adotada tem trazido esperança para os familiares dos pacientes em tratamento, diante de um cenário com aumento de número de casos, internações e mortes no mundo.
Um desses familiares é o empresário Yuri Farias Mendonça, 31, que acredita na transferência do pai como símbolo de um esforço necessário para a cura. “Nós fomos muito bem orientados, explicaram para gente o translado, o hospital que a gente vai ficar, farão videochamadas no decorrer do dia para nós conseguirmos ter ciência do estado do nosso familiar. Então tenho certeza que ele terá todo o apoio”, disse.
O pai de Yuri, Firmino Moraes de Mendonça, foi transferido do SPA Joventina Dias, na Compensa, na madrugada deste domingo (17/01).
Segurança – A especialista em Urgência e Emergência da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), Neylane Macedo, destacou o processo de segurança adotado para a viagem dos pacientes.
“O processo de embarque se dá dentro de um protocolo de segurança. Nós trabalhamos primeiro com a classificação desses pacientes pelo complexo regulador, dentro de uma estabilidade clínica, onde esse paciente é classificado pelo médico da unidade e atendido pelo médico regulador da unidade de destino. É um transporte realizado para que o paciente mantenha uma estabilidade desde o embarque até a recepção no hospital de origem”, explicou.