Pela primeira vez em 2021, o informe semanal da OMS sobre o número de novos contaminados pela Covid-19 não traz o Brasil entre os seus principais destaques. Os números do país continuam elevados e o alerta da agência é para que não haja um relaxamento nas medidas de controle e distanciamento. Mas os dados revelam que o Brasil já não está mais entre os cinco locais com maior número de novos infectados na semana.
Desde o início da crise sanitária, a publicação da agência trazia uma lista com os cinco países com o maior número absoluto de novos casos, uma espécie de mapeamento para entender as tendências do vírus. Por meses, o Brasil ocupou as primeiras colocações, chegando a atingir inclusive 20% dos mortos no mundo.
Hoje, porém, a semana que foi concluída no domingo registrou 1 milhão de novos casos nos EUA, contra 256 mil no Reino Unido e 248 mil na Índia. A quarta colocação é ocupada pelo Irã, com 172 mil casos e 158 mil na Turquia.
Na 9ª colocação em termos de casos novos na semana, o Brasil aparece com 118 mil novas infecções, uma queda de 22% em comparação à semana anterior. Segundo a OMS, porém, a taxa continua sendo a segunda maior das Américas, ainda que seja apenas um quarto do patamar atingido no primeiro semestre do ano.
No que se refere às mortes, a queda é ainda maior. No caso do Brasil, foram 3,1 mil óbitos em sete dias, 27% a menos que na semana anterior. Na região, os números colocaram o Brasil abaixo das mortes nos EUA, com 11,3 mil novos óbitos, e 4,6 mil no México.
Em números totais desde o início da crise, o Brasil aparece na terceira posição, com 20 milhões de casos. Em mortes, o país é o segundo maior número, com mais de 580 mil óbitos.
*Com informações da Uol