*Da Redação do Dia a Dia Notícia
A espera acabou. O Botafogo, um dos clubes mais tradicionais do futebol brasileiro, alcançou, neste sábado (30), o maior título de sua história: a CONMEBOL Libertadores. O Glorioso venceu o Atlético-MG por 3 a 1 no estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, Argentina, e se sagrou campeão continental pela primeira vez.
A trajetória do Botafogo na final foi marcada por desafios desde o início. Com apenas 29 segundos de jogo, o volante Gregore foi expulso após uma entrada dura, deixando a equipe com um jogador a menos durante toda a partida. Mesmo em desvantagem numérica, o time comandado por Artur Jorge mostrou resiliência, disciplina tática e muita garra.
No primeiro tempo, o Botafogo deu uma aula de futebol. Logo aos 12 minutos, Luiz Henrique abriu o placar com um chute certeiro de dentro da área, após uma jogada bem trabalhada pela direita. Pouco depois, aos 25 minutos, Alex Telles ampliou a vantagem cobrando pênalti com precisão, levando a torcida alvinegra à loucura nas arquibancadas.
Na volta para o segundo tempo, o Atlético-MG, comandado por Luiz Felipe Scolari, voltou com uma postura mais ofensiva. A entrada de Eduardo Vargas no ataque trouxe mais intensidade, e o chileno rapidamente deixou sua marca. Aos 18 minutos, ele marcou de cabeça após cruzamento de Guilherme Arana, diminuindo a vantagem botafoguense para 2 a 1.
O gol deu novo ânimo ao Galo, que partiu para cima em busca do empate. Vargas ainda teve duas oportunidades claras nos minutos finais, mas desperdiçou ambas, uma delas parando em uma defesa espetacular do goleiro Lucas Perri. A torcida atleticana, que havia viajado em peso para a capital argentina, ficou incrédula com as chances perdidas.
Quando a pressão atleticana parecia insuportável, o Botafogo mostrou por que merecia a Glória Eterna. Nos acréscimos, em um contra-ataque rápido, Júnior Santos recebeu lançamento preciso, avançou sozinho e, com frieza, tocou na saída do goleiro Everson, selando o placar em 3 a 1. O apito final veio logo em seguida, e o grito de “é campeão” ecoou pelas arquibancadas alvinegras em Buenos Aires.