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Bolsonaro volta a atacar Marcelo Ramos e Omar Aziz: “insignificante” e “anta amazônica”

Durante conversa com apoiadores nesta segunda-feira (19), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a atacar o o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL), e o presidente da CPI da Covid do Senado, Omar Aziz (PSD).

Ataques a Marcelo Ramos

O ataque a Ramos surgiu após novas críticas do mandatário à aprovação pelo Congresso Nacional da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2022, que prevê Fundo Eleitoral de R$ 5,7 bilhões para as eleições do próximo ano. Bolsonaro, no entanto, não confirmou se vetará o trecho da lei. Ele disse que tem 15 dias para decidir.

“O presidente em exercício, lá de Manaus. Como é o nome do cara? É tão insignificante que eu esqueci o nome dele. Marcelo Ramos. Ele atropelou o regimento e não deixou votar (o destaque). Agora cai pra mim. Sancionar ou vetar. Tenho 15 dias úteis para decidir. Então, vou decidir acertadamente”, disse Bolsonaro.

O “atropelo” do regimento citado por Bolsonaro trata-se da rejeição do requerimento apresentado pelo partido Novo para votar em separado o artigo da LDO que fixou o percentual do Fundo Eleitoral para 2022. O destaque foi reprovado em votação simbólica, ou seja, sem o registro nominal dos votos de cada parlamentar.

No último domingo (18), Ramos criticou postura do presidente e seus filhos (o depurado federal Eduardo Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro), alegando que os mesmos fogem de responsabilidades. A declaração veio após Bolsonaro culpar o deputado pela a aprovação do chamado “Fundão”.

Ataques a Omar Aziz

Os ataques ao preisidente da CPI da Covid foram proferidos quando Bolsonaro fazia críticas à comissão. Ao se referir, inicialmente, a Aziz, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL) como “três otários”, o presidente disse que se houvesse tratativas para compra superfaturada de vacinas não haveria vídeo.

“Tem essa CPI ainda. Os três patetas. Os três patetas, não. Os três otários – os três patetas, quando eu era moleque, eu assistia muito e dava muita risada – tentam de toda maneira colar ‘ah, mas o (Eduardo) Pazuello conversou com empresário’. Se estivesse se tratando de corrupção, não teria vídeo. Seria no porão ou em um canto qualquer”, disse.

Bolsonaro lembrou que quando adotava postura cautelosa com relação às vacinas era chamado de “negacionista” e que o senador Omar Aziz e o deputado Renildo Calheiros (MDB-AL), irmão de Renan Calheiros, apresentaram uma emenda a uma medida provisória para viabilizar a compra dos imunizantes sem licitação e aprovação pela Anvisa.

“O que a imprensa fazia naquela época? (Dizia) ‘Tem que comprar a vacina, não importa o preço’. Agora, quem queria comprar a vacina, não interessando o preço e sem passar pela Anvisa, é o Omar Aziz. Está documentado em uma emenda que ele apresentou em uma medida provisória nossa sobre vacina”, disse Bolsonaro.

“O irmão do Renan Calheiros, Renildo Calheiros, apresentou uma emenda igualzinha, que estados e municípios podiam comprar vacinas sem a certificação da Anvisa e sem licitação. Imagina se aprova isso. Hein, Omar Aziz? Mais conhecido como ‘anta amazônica’. Imagina se tivesse passado isso?”, completou o presidente.

Com informações do Amazonas Atual e Uol.

 

 

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