*Da Redação do Dia a Dia Notícia
O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), realizou a abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (20), em Nova Iorque. Na ocasião ele destacou a defesa ao agronegócio, abordando a economia do Brasil, além de apontar a corrupção do país nos anos anteriores: “O responsável por isso foi condenado em três instâncias por unanimidade”, disse.
No discurso tradicional da reunião, Bolsonaro ele relatou que extirpou a “corrupção sistêmica que existia no país”. Esse é o último discurso dele na ONU como presidente do Brasil no atualmente.
“Somente entre o período de 2003 e 2015, onde a esquerda presidiu o Brasil, o endividamento da Petrobras por má gestão, loteamento político e desvios chegou à casa dos US$ 170 bilhões”, disse Bolsonaro.
Ainda falou sobre o ex-presidente Lula, sem cita-lo, que foi alvo da Justiça durante o período em que foi presidente da República em 11 acusações
“O responsável por isso foi condenado em três instâncias por unanimidade. Delatores devolveram US$ 1 bilhão e pagamos para a bolsa norte-americana outro bilhão por perdas de seus acionistas”, disse o presidente.
Das acusações, 3 foram absolvidas e 7 se incluem em casos de arquivamentos, erros processuais ou foram suspensas.
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
Além disso, foi citado que as privatizações e concessões, com ênfase na infraestrutura são parte da atual política econômica. Na ocasião, Bolsonaro pediu para o ingresso na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
“Coroando todo esse esforço de modernização da economia brasileira, estamos avançando, a passos largos, para o ingresso do Brasil como membro pleno da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OCDE”, relatou o presidente.
Bolsonaro cobra assento permanente de Brasil na ONU
O candidato a reeleição cobrou da na Assembleia que o Brasil ocupe permanente um assento no Conselho de Segurança da ONU.
“O Brasil também tem um longo histórico de participação em missões de paz da ONU. De Suez a Angola, do Haiti ao Líbano, sempre estivemos ao lado da manutenção da paz”, afirmou.
A ajuda de venezuelanos que cruzaram a fronteira após fugir da ditadura de Maduro, foi relatada na reunião.
“Também contribuímos para a paz ao abrirmos nossas fronteiras para aqueles que buscam uma chance de reconstruir suas vidas em nosso país. Desde 2018, mais de 6 milhões de irmãos venezuelanos foram obrigados a deixar seu país. Muitos deles vieram para o Brasil”, disse.