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Bolsonaristas espalham caos em Brasília após diplomação de Lula e prisão de líder indígena evangélico a pedido da PGR

Foto: Matheus Veloso/Metrópoles
*Da Redação Dia a Dia Notícia

Grupos de manifestantes bolsonaristas incendiaram carros e ônibus e tentaram invadir a sede da Polícia Federal em Brasília na noite desta segunda-feira (12/12). Os ataques iniciaram após a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da prisão de José Acácio Serere Xavante, conhecido como Cacique Tserere, um líder indígena e pastor evangélico. A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Segundo a PGR, Tserere é suspeito de incitar manifestações antidemocráticas em várias localidades de Brasília como o Congresso Nacional, o Aeroporto de Brasília, o ParkShopping e à frente do hotel onde Lula e Geraldo Alckmin (PSB) estão hospedados. O líder teria utilizado sua posição de cacique para incentivar tanto indígenas quanto não indígenas a cometerem crimes contra a chapa eleita e os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.

Durante a tentativa de invasão na sede da PF, pelo menos nove carros foram incendiados. As forças de segurança reagiram com bombas de efeito moral e gás de pimenta.

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram o caos que se instaurou na capital federal. Em alguns vídeos, os próprios bolsonaristas convocam para novos ataques. Parte dos membros de grupos no Telegram e no Twitter, no entanto, acusam os atacantes de serem “infiltrados de esquerda” para prejudicar o movimento.

Até o momento, o Ministério da Justiça se pronunciou sobre o caso. O atual ministro, Anderson Torres, foi visto jantando em um restaurante do município no momento da confusão, segundo as jornalistas Tainá Falcão e Raquel Landim, da CNN Brasil. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou que “a ordem é prender os vândalos”. Ainda assim, membros da equipe de transição reclamaram de uma suposta complacência da Polícia Militar do Distrito Federal com os manifestantes e que ninguém teria sido preso até o momento.

*com informações de Metrópoles

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