O cantor Belo se pronunciou após a notícia da prisão da filha caçula, Isadora Alkimin Vieira, de 22 anos, na última quarta (11/11), pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD). A jovem foi presa acusada de integrar uma quadrilha especializada em golpes por meio eletrônico, ligada à maior facção criminosa do Estado do Rio de Janeiro.
Questionado pela Quem, Belo lamentou o caso.
“Não tenho o que falar, não consigo falar nada. Primeiro preciso entender. O advogado (que ele contratou para ajudar a filha) está entrando no processo. Ela mora em São Paulo e estava aqui no Rio. Eu nem sabia! Minha mãe tem 80 anos, mora comigo, estou saindo da Covid-19 hoje. A última vez que ela esteve aqui na minha casa foi no Carnaval”, contou.
O cantor garante que nada faltou à filha:
”Ela faz faculdade de odontologia, está no terceiro período. Não entendi nada até agora, ela não tem necessidade de nada disso. Ela mora com a mãe, ganha dez salários mínimos por mês da pensão que eu pago. Sempre paguei tudo para ela, a vida inteira. Sempre fui um pai presente. Estamos atordoados, sem entender nada. Ela mora na Zona Leste de São Paulo, tem uma vida boa, é filha única da mãe dela”, afirmou. Belo tem ainda mais três filhos e três netos.
“Preciso entender o que está acontecendo. Só entrei no caso agora, fui um dos últimos a saber, a mãe dela não tinha nem me comunicado. Mas vou fazer o que for preciso para ajudar a minha filha”, afirmou na entrevista.
Prisão
Isadora Alkmin Vieira foi presa acusada de integrar uma quadrilha de 12 mulheres, especializada em fraudes de contas bancárias e ligada ao tráfico de drogas do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro.
A quadrilha foi desarticulada pela Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Segundo as autoridades, elas aplicavam o “golpe do motoboy”: passavam-se por atendentes de banco e ligavam para as vítimas alegando que havia um problema com o cartão de crédito.
As suspeitas induziam as vítimas a passarem os dados bancários por telefone. Em seguida, um motoboy integrante da quadrilha recolhia o cartão da pessoa, fingindo ser um funcionário do banco.
A polícia estima que a quadrilha arrecadava entre R$ 600 mil e R$ 1 milhão por mês. Foram apreendidos celulares, notebooks, máquinas de cartão e outros objetos.