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BBB22 tem a maior representatividade LGBTQIA+ da história do reality

*Da Redação do Dia a Dia Notícia

A nova temporada do Big Brother Brasil 22 possui a maior representatividade LGBTQIA+ de toda a história de 20 anos do programa. Neste ano, seis participantes, entre Pipoca e Camarote, se afirmaram como pessoas gays, lésbicas, travestis ou bissexuais: Brunna Gonçalves, Linn da Quebrada, Tiago Abravanel, Vinicius, Maria e Luciano.

“Não sou homem, não sou mulher, sou travesti”, disse Linn da Quebrada logo na roda de apresentação aos colegas de confinamento. A atriz e cantora é a primeira trans a entrar no BBB desde a participação de Ariadna Arantes, que foi eliminada na primeira semana da 11ª edição. “Já imagino o Tadeu [Schmidt] anunciando a primeira mulher, preta e travesti como vencedora”, afirmou otimista.

“É importante destacar o quanto é educativo para a sociedade ver, em rede nacional, uma travesti, como é o caso da Linn da Quebrada. Isso ajuda a romper paradigmas e fortalece uma imagem positiva dos corpos dissidentes”, reforça a drag e ativista brasiliense Ruth Venceremos.

Tiago Abravanel anunciou, dentro do BBB22, a data do seu casamento com Fernando Poli. O casal está junto há sete anos e costuma mostrar a rotina da relação sólida nas redes sociais. “Meu marido falou para eu não fazer amizades, porque não vai aguentar a lista do casamento. Mas não vai ter como”, brincou o neto de Silvio Santos.

Brunna Gonçalves, esposa da cantora Ludmilla, contou dentro da casa mais vigiada do Brasil como foi o início da sua relação com a artista. A bailarina revelou que nunca havia ficado com mulheres antes de dar o primeiro beijo na funkeira. “Comecei a vê-la com outros olhos. Nós ficamos e aí eu entendi o motivo de eu não ter dado certo com outros homens”, avaliou a dançarina.

Para Ruth Venceremos, conversas descontraídas como a de Tiago Abravanel e Brunna chegam em diversos lares através do programa e ajudam a normalizar todas as formas de amar. “A nossa comunidade é diversidade. Que fique evidenciado para todas as pessoas que assistem, que existem diversas forma de ser LGBTQIA+, vários tipos de corpos e modos de vida”, acrescenta.

*Com informações do Metrópoles

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