Neste domingo, dia 18, uma embarcação de grande porte com cerca de 800 pessoas foi impedida de sair do porto de Manaus, situado no Centro da cidade. Os passageiros foram dispersados e a saída da embarcação foi bloqueada.
O barco era de passeio e pretendia visitar comunidades ribeirinhas, com programações inclusas no roteiro como banda ao vivo, visita a praia do Tupé, entre outros. Os passageiros haviam comprado o ingresso antecipadamente junto aos organizadores do evento.
Segundo o diretor-presidente da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados e Contratados do Estado do Amazonas (Arsepam), João Rufino, os clientes terão de ser ressarcidos e a empresa responsável pela embarcação será responsabilizada.
“Tivemos acesso à lista de pessoas, pela qual a quantidade estaria dentro dos limites de 50% de lotação do barco. Porém, visivelmente a embarcação está com super-lotação”, afirmou.
Os órgãos públicos responsáveis pela fiscalização ainda não conseguiram confirmar qual seria o destino da embarcação. A suspeita preliminar é que o desembarque seria em praias, de acordo com Rufino.
“Nós iremos notificar a empresa e conduzir os responsáveis por essa aglomeração até a delegacia de polícia, onde as providências necessárias serão tomadas”, declarou.
Alerta de terceira onda
Atualmente o Amazonas vive sob estado de alerta para uma terceira onda da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A possibilidade disso acontecer foi admitida pelo próprio governador Wilson Lima, sobretudo pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM).
Segundo o órgão, há previsão de iniciar em maio nova onda da doença no Amazonas. Hoje, o estado acumula 363.102 casos da doença e 12.362 óbitos. Apenas em Manaus, 552 pessoas estão internadas, seja em leito de UTI ou clínico.
*Com informações do portais Laranjeiras e Holanda.