*Da Redação do Dia a Dia Notícia
A bandeira do arco-íris, símbolo do movimento LGBTQIA+, ganhou mais cores. Sua nova versão inclui a gravura do orgulho intersexo —pessoas que não se enquadram nas definições biológicas típicas de masculino ou feminino—, a paleta do orgulho trans e listras representando o antirracismo. O emblema foi lançado oficialmente no último dia 27 durante a 27ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. As informações são da Folha de São Paulo.
Fruto de discussão iniciada há quatro anos, a atualização do tradicional símbolo do arco-íris é a favor da representatividade de todos os que compõem a comunidade LGBTQIA+.
Em 2018, o designer Daniel Quasar, natural de Portland, nos Estados Unidos, criou uma alternativa que já incluía os símbolos trans e do movimento pela igualdade racial. Rapidamente, a proposta de Quasar ganhou adeptos em todo o mundo.
Três anos depois, em 2021, Valentino Vecchietti, designer ítalo-britânica, atualizou a versão de Quaser com a gravura do orgulho intersexo, classificação com a qual ela se identifica.
Após um ano sendo adotada esporadicamente em paradas LGBTQIA+ de todo o mundo, o novo símbolo desembarcou no Brasil para debutar oficialmente em um grande evento sob tutela do Grupo Arco-Íris, ONG responsável pela organização e promoção da parada carioca.
A flâmula estendida em Copacabana teve 24 metros de comprimento e 10 de largura, sendo, segundo os organizadores, a maior do mundo.
Grande símbolo do movimento LGBTQIA+, a bandeira do arco-íris foi lançada em 1978 para o Dia de Liberdade Gay de San Francisco, na Califórnia, nos Estados Unidos. A data é considerada a percursora das paradas atuais.
O desenhista por trás da bandeira, Gilbert Baker, morreu em 2017, aos 65 anos.
Originalmente, o emblema tinha oito cores: rosa para sexualidade; vermelho para vida; laranja para cura; amarelo para luz do sol; verde para natureza; turquesa para magia e arte; azul para harmonia e serenidade; e violeta para representar o espírito humano.
*As informações são da Folha de São Paulo.