*Da Redação Dia a Dia Notícia
No fim da manhã desta quinta-feira (29), durante coletiva de imprensa, a delega adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), explicou que a babá Geovana Costa Martins, de 20 anos, era aliciada e explorada sexualmente pela patroa Camila Barroso, que foi presa por suspeita de participação na morte da jovem. A vítima foi encontrada morta no dia 20 de agosto em matagal no Tarumã, zona Oeste de Manaus.
De acordo com a delegada, Geovana foi contratada por Camila para trabalhar como babá do filho dela, porém com o tempo foi convencida pela mulher a se prostituir. A casa onde Camila morava era alugada e funcionava como uma casa de massagens onde era realizada a exploração sexual de mulheres.
A partir disso, Camila começou a obrigar que Geovana não saísse da casa e fizesse programas sexuais. A patroa também passou a proibir que a vítima tivesse contato com outras pessoas.
“Quando Geovana tentava sair da casa, Camila fazia ameaças dizendo que a vítima tinha dívidas com ela”, disse a delegada.
Camila foi presa na noite da quarta-feira (28), e estava com viagem marcada para a Europa. Durante a prisão, ela chegou a acusar o ex-namorado de Geovana. A delegada também informou que o ex da jovem procurou a polícia e mostrou conversas onde a patroa proibia que a babá tivesse contato com ele.
“Geovana foi torturada e espancada. A Camila nega o crime, mas o carro usado para deixar o corpo da vítima na área de mata estava em posse dela”.
A suspeita já foi presa por tráfico de drogas e se dizia ser ex-mulher de um traficante. A família dela mora na França e ela estava com passagem marcada para viajar.
A polícia descobriu que Geovana também tinha tirado um passaporte recentemente e há suspeita de que Camila iria usar a jovem como “mula” no tráfico de drogas.
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