*Da Redação Dia a Dia Notícia
O avião que caiu e pegou fogo na BR-319, na tarde da quinta-feira (26), foi interceptada pela Força Aérea Brasileira (FAB), nas proximidades do município de Humaitá, interior do Amazonas, por invadir de forma clandestina o espaço aéreo brasileiro, próximo à fronteira com o Peru. A aeronave era uma Cessna 210 e não possuía matrícula.
Sob a coordenação do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), caças A-29 Super Tucano foram acionados imediatamente ao identificar a movimentação criminosa pelo radar do Sistema de Defesa Aérea Brasileiro (SISDBRA), interceptando a aeronave às 16h (horário de Brasília).
De acordo com a FAB, durante a execução das Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA) a Defesa Aérea ordenou a realização das Medidas de Interrogação, Mudança de Rota e Tiro de Aviso e a aeronave, sem plano de voo e sem qualquer intenção de colaborar, ignorou as ordens.
Ainda segundo informações, pouco antes de ser avisado que seria abatido, o piloto do avião realizou um pouso forçado nas proximidades de Humaitá. Já em solo, para apagar rastros, os ocupantes incendiaram a aeronave e fugiram.
O Major-Brigadeiro do Ar João Campos Ferreira Filho, Chefe do Estado-Maior Conjunto do COMAE, ressaltou a eficácia da missão: “A prontidão da Força Aérea Brasileira é permanente e a nossa habilidade de receber e interpretar dados, assim como de coordenar com as agências do Governo é crescente.”, declarou.
