📍Direto da COP30, em Belém (PA)
Em um dos momentos mais simbólicos da COP30, movimentos e organizações de diferentes partes do mundo se uniram na Blue Zone para exigir que a chamada “transição justa” saia do discurso e se transforme em ação concreta. O Ato pela Transição Justa reuniu ativistas, lideranças comunitárias, trabalhadores e representantes de instituições públicas e privadas em um apelo coletivo para que as metas climáticas globais sejam cumpridas com base em justiça social e ambiental.
O tom do ato foi de urgência. “Está na hora de transformar discurso em ação”, foi a mensagem central ecoada por dezenas de vozes que defenderam que a mudança climática precisa ser enfrentada com inclusão, respeito aos direitos humanos e valorização das comunidades que vivem da e pela floresta.
Durante a mobilização, representantes de empresas estatais brasileiras formalizaram um importante passo nessa direção ao assinarem a ‘Declaração de Belém para uma Transição Energética Justa’. O documento, considerado um marco de cooperação internacional, reafirma o compromisso das estatais em liderar processos de transição para economias sustentáveis e inclusivas.
A declaração propõe diretrizes como o fortalecimento das economias locais, apoio a políticas de baixo carbono, incentivo à inovação tecnológica e garantia do acesso universal à energia limpa. O texto permanece aberto à adesão de empresas públicas de outros países, reforçando o papel estratégico das estatais na implementação de políticas climáticas globais.
A assinatura foi celebrada como um avanço simbólico e prático dentro da COP30, sediada em Belém, cidade que tem se tornado o epicentro das discussões sobre o futuro climático da Amazônia e do planeta. Ao mesmo tempo, os movimentos sociais alertaram que o verdadeiro desafio começa agora: transformar compromissos em políticas públicas reais, capazes de promover uma transição energética que não deixe ninguém para trás.
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