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Ativistas indígenas são premiadas com o Faz Diferença na categoria País

Foto: Divulgação

*Da Redação Dia a Dia Noticia

Jovens lideranças, Alice Pataxó, de 20 anos, e Txai Suruí, de 25, se tornaram símbolos e importantes vozes da luta dos povos indígenas do Brasil. Elas se destacaram ao longo de 2021 ao atrair os holofotes da comunidade internacional para a realidade dos povos originários brasileiros e sua importância no debate socioambiental durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP 26, em Glasgow, na Escócia. Por suas iniciativas, as duas foram vencedoras do Faz Diferença na Categoria País.

Ativista indígena da etnia suruí, do estado de Rondônia, Txai foi a única brasileira a discursar na abertura oficial da COP 26. Ela é filha de Almir Suruí, um dos líderes indígenas mais importantes a denunciar o desmatamento da Amazônia.

Em seu discurso em Glasgow, Txai lembrou os ensinamentos do pai, defendendo a importância dos saberes tradicionais dos povos da floresta, para a conservação do meio ambiente e uma convivência harmônica entre homem e natureza. “O meu pai me ensinou que devemos ouvir as estrelas, a lua, o vento, os animais e as árvores. Hoje o clima está esquentando, os animais estão desaparecendo. A Terra está falando. Ela nos diz que não temos mais tempo”, disse a jovem em seu discurso na COP 26.

Já a influenciadora digital Alice Pataxó, da etnia Pataxó do interior da Bahia, se destacou ao discursar em defesa dos territórios indígenas na COY 16, a versão jovem do COP 26, também em Glasgow. Após sua participação na conferência, ela foi indicada pela ativista paquistanesa Malala Yousafzai, mais jovem vencedora do Prêmio Nobel da Paz, como um dos líderes que merecem ser ouvidos e acompanhados de perto pelo planeta

Ela se engajou na militância pela resistência indígena e em denunciar as ameaças que sua etnia vive ao sentir na pele os conflitos que marcaram o processo de reintegração de posse na aldeia Araticum, em 2015, onde morava na época. “Somos guardiões da terra, da floresta e do sagrado. Estou orgulhosa de poder voltar para casa e dizer ao meu povo que não estamos sozinhos”, afirmou Alice no discurso de encerramento da COY 16.

*Com informações do O Globo

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