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Atirador que invadiu escola no ES usou arma do pai PM e planejou ataque por 2 anos

Foto: Reprodução

*Da Redação Dia a Dia Notícia

Informações divulgadas pela polícia na sexta-feira (25) sobre o ataque a duas escolas em Aracruz, no Espírito Santo, afirmam que o atirador é um adolescente de apenas 16 anos, filho de um tenente da Polícia Militar. Ele teria planejado o ataque por dois anos. Poucas horas após o crime ele foi apreendido na casa de sua família.

De acordo com integrantes das forças de segurança, o adolescente usou duas armas do pai para o crime. Uma delas era um revólver particular, a outra era uma pistola que pertencia à Polícia Militar. O suspeito também usou o casso da própria mãe, um Renault Duster com placas cobertas.

A mulher por sua vez, é professora aposentada e já deu aula em uma das escolas que foram alvos do filho durante o crime.

Um áudio obtido pelo jornal O Globo, gravado por um policial militar do 5º BPM, indicou a ligação do atirador com a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Primo Bitti, da qual já foi aluno.

“Tivemos um atentado cometido por um aluno, um adolescente, que estuda no turno da tarde no Colégio Bitti. Ele teria entrado na escola, na sala dos professores e também em outras salas, com uma pistola e vários carregadores. Atingiu seis pessoas e duas tiveram o óbito confirmado no local. O adolescente depois, em um veículo Renault Duster dourado com placas tampadas, foi ao outro colégio. Lá, ele fez a mesma coisa, e atingiu cinco pessoas. Um óbito no local”, disse o policial. 

O tenente, pai do atirador, já havia compartilhado a imagem de um livro de Adolf Hitler no Instagram. A obra ‘Mein Kampf’ (Minha Luta), expressa algumas ideologias do líder nazista, incluindo a descrição dos seus ideais antissemitas. “Ler é uma das chaves da expansão da consciência”, escreveu o policial.

Em alguns lugares do Brasil, como no estado do Rio de Janeiro, a venda e a circulação da publicação é proibida. A apologia ao nazismo também é crime, conforme a lei nº 9.459/97, com pena de 2 a 5 anos de reclusão, além de multa.

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