*Da Redação do Dia a Dia Notícia
Um ataque israelense contra redações de jornais no Iêmen, ocorrido na semana passada, resultou na morte de 31 jornalistas e funcionários. O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) afirmou, nessa sexta-feira (19), que este é o segundo ataque mais mortal contra jornalistas nos últimos 16 anos.
O exército israelense atacou um edifício jornalístico em Sanaa, capital do Iêmen, que abrigava três veículos de comunicação, os quais, segundo a imprensa internacional, seriam ligados aos Houthis.
Os jornalistas se preparavam para a edição impressa semanal quando foram atacados, segundo o editor-chefe. Ao todo, 35 pessoas morreram, incluindo uma criança que acompanhava um jornalista, e outras 131 ficaram feridas.
De acordo com o comitê, Nasser Al-Khadri, editor-chefe do 26 de setembro, afirmou que os assasinatos foram “massacre sem precedentes de jornalistas”.
“É um ataque brutal e injustificado que teve como alvo pessoas inocentes cujo único crime foi trabalhar na área da mídia, armadas apenas com suas canetas e palavras”, disse ele ao CPJ.
O ataque é considerado pelo CPJ o segundo mais mortal já registrado contra a imprensa, ficando atrás apenas do massacre de Maguindanao, ocorrido em 2009, nas Filipinas, no qual 32 jornalistas estavam entre as vítimas.
*Com informações do Metrópoles
