*Da Redação Dia a Dia Notícia
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na última quarta-feira (22), a Operação Última Marcha, que investiga um grupo de motoqueiros suspeitos de agredir fisicamente um agente do órgão no dia 18 de janeiro, no bairro Flores, na zona Centro-Sul de Manaus. Entre os envolvidos estão um filho de juiz, sobrinho de desembargador, um assessor da prefeitura, um servidor da Defensoria Pública do Amazonas e empresários.
A PF pediu a prisão dos envolvidos, porém a Justiça negou a medida. O crime foi registrado por câmeras de segurança que flagraram o momento em que o grupo de motoqueiros e um motorista de uma picape fecharam o veículo do agente e seguiram em direção ao carro da vítima.
Conforme a página Fofoquei Manaux, os suspeitos foram identificados como Alexsandre Linhares do Nascimento, Vítor Mendonça de Souza Vieiralves, Aldo Bittencourt Chã Neto e Leonardo de Souza Castelo Branco.
Os suspeitos tiram o policial do veículo e o agridem com socos e pontapés. Um dos suspeitos estrangula a vítima com um golpe conhecido como “mata-leão” e a deixa desacordada. Após as agressões, os investigados fugiram com a carteira funcional do policial.
O delegado da PF no Amazonas, Sávio Pinzon, relatou que a investigação busca averiguar se a agressão sofrida pelo agente, foi alguma tentativa de retaliação por parte dos suspeitos contra alguma ação da Polícia Federal.
“O que chamou atenção foi o roubo da carteira funcional, e mesmo depois de o policial se identificar como agente de polícia federal, os agressores roubaram sua carteira funcional”.
O agente foi socorrido por policiais militares que passavam pelo local. Não há informações sobre o estado de saúde da vítima.
Segundo a PF, 22 agentes foram mobilizados para cumprir seis mandados de busca e apreensão em residências na capital amazonense. Foram apreendidas as motos e a picape usadas no crime.
Os envolvidos poderão ser responsabilizados pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado, associação criminosa e roubo majorado. A soma das penas previstas para os delitos investigados pode ultrapassar 20 anos de prisão.
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