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Arthur diz que Bolsonaro ‘está sendo jogado contra os amazonenses’

O ex-prefeito de Manaus destacou que os ataques à Zona Franca ameaçam o financiamento da Universidade do Estado do Amazonas
Foto: Karla Vieira/Assessoria AVN
*Da Redação Dia a Dia Notícia

Após reedição do decreto federal que mantém a redução de 25% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em todo o Brasil, o pré-candidato ao Senado e ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), cobrou o recuo do governo federal em face da medida prejudicar a Zona Franca de Manaus. O tucano delcarou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) está “sendo jogado, pelo ministro Paulo Guedes, contra o povo amazonense”.

“A Zona Franca de Manaus vive um momento de grandes ataques, que ameaçam o presente e o futuro de 500 mil empregos, entre diretos e indiretos. Essas sucessivas reedições do decreto são um golpe mortal nos produtos de linha branca fabricados no Polo Industrial de Manaus”, ressaltou Virgílio, que também preside o PSDB Amazonas.

Atuante em defesa da Zona Franca de Manaus, o ex-senador destacou as ações recentes que realizou para que o decreto seja revogado e o modelo ZFM assegurado. “Fiz o que pude como cidadão neste momento delicado. Entrei com duas ADPF’s no Supremo Tribunal Federal e, entrei, também, com duas ações populares na Justiça Federal”, explicou.

Além disso, o convite feito ao governador do Amazonas para se juntar a luta pelo Polo Industrial de Manaus se mantém de pé.

“Soube que o governador do Amazonas vai ingressar no STF também. Ele é peça legítima pelo cargo que ocupa para mover ações desse gênero, através da Procuradoria Geral do Estado. Se a PGE entender que deve validar a segunda ADPF que levei ao Supremo, legitimado pelo PROS, a de número 952, será bom para o Amazonas e nossas chances de vitória aumentarão”, ressaltou Arthur.

Para enfrentar as consequências causadas pela reedição do decreto federal, o também ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República no governo FHC pede união em torno da defesa da Zona Franca de Manaus e de seu progresso. “O momento pede a união de todos em defesa da única matriz econômica que garante os empregos dos amazonenses e sustenta a floresta em pé”, alertou.

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UEA ameaçada

O decreto de redução do IPI ameaça também a UEA que depende de investimento direto de Pesquisa e Desenvolvimento da Zona Franca de Manaus. “O futuro da UEA também está em jogo com esse decreto. A universidade amazonense depende, exclusivamente, de investimento de R$ 500 milhões advindos do PIM. São mais de 20 mil alunos, professores e profissionais em todo o Estado ameaçados com um decreto que pode causar desastre total ao futuro do Amazonas”, concluiu Virgílio.

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