No Dia Mundial do Livro, celebrado nesta sexta-feira (23), o cartunista e escritor Mauricio de Sousa relembrou o início de sua paixão pela leitura. Em entrevista à CNN, ele contou que chegava a ler um livro por dia na juventude, mas que tudo começou com a ajuda de sua mãe.
“Começou com o Mauricio criança, que pedia para a mãe ler tudo que acontecia nos gibis e, depois, em alguns livros. Foi quando tomei contato com eles pela primeira vez. Aprendi a ler as histórias em quadrinhos com a minha mãe, que me ensinou as palavras e sentenças”, disse, lembrando que sua casa era repleta de livros, já que é filho de escritores.
“Quando cheguei na minha adolescência, lia um livro por dia, de tão acostumado e sequioso de ler que era. Eu chegava da escola, pegava um livro, começava a ler e, às vezes, varava a madrugada porque queria saber o final da história, saber o que acontecia com os personagens e a mensagem que havia”, lembrou o criador da Turma da Mônica.
Home office produtivo
Apesar de já estar imunizado com as duas doses da vacina contra a Covid-19, Mauricio de Sousa continua trabalhando de casa. Ele prepara o lançamento, para o fim do ano, do primeiro livro sem a famosa turminha que o consagrou como um dos escritores mais importantes do país.
“Graças ao trabalho em casa, sobra tempo para se dedicar de novo à criação de alguns temas e livros. No fim do ano, devo lançar, depois de muito tempo, um novo livro que fala sobre o meio ambiente”, disse.
“É um livro de texto e desenhos sem a Turma da Mônica, o primeiro livro que faço sem a turminha, mas porque quero também mostrar o lado escritor do Mauricio de Sousa.”