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Após um ano, morte de Marília Mendonça segue sem resposta

*Da Redação Dia a Dia Notícia

Neste sábado (5), o acidente que matou Marília Mendonça, ícone da música sertaneja, completará um ano. A cantora voava em um bimotor da empresa PEC Táxi-Aéreo que caiu durante o pouso, que aconteceria no aeroporto de Caratinga, em Ubaporanga, cidade próxima a Belo Horizonte. A aeronave se aproximava do pouso quando colidiu com cabos de alta tensão de uma torre de distribuição.

Também morreram na queda Abicieli Silveira Dias Filho, assessor e tio da cantora, Henrique Ribeiro, seu produtor, o piloto Geraldo Medeiros e o copiloto Tarciso Pessoa Viana. A perícia feita pelo Instituto Médico Legal (IML) nos corpos das vítimas mostrou que os cinco morreram de politraumatismo, causado pelo impacto da aeronave no solo.

Após um ano do acidente, as investigações ainda não estão concluídas. O inquérito depende da entrega do laudo relativo à aeronave, que é de responsabilidade do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Na manhã desta sexta-feira (4), o delegado Ivan Lopes, responsável pelas investigações, disse que a Polícia Civil já conseguiu chegar a algumas conclusões importantes.

“Não havia obrigatoriedade daquelas torres, onde houve o choque, estarem sinalizadas, porque elas estavam além da zona de proteção do aeródromo e por conta das alturas que elas se encontram”, explicou. 

“Bem como no sentido de que o piloto, naquele caso, não fez a manobra padrão que os demais pilotos de Caratinga fazem quando pousam lá”, disse. 

O delegado afirmou que ainda não consegue afirmar categoricamente que houve uma falha humana. “A gente precisa justamente desses laudos da aeronave, para descartar. O que a gente precisa entender, e é isso que esses laudos vão nos apontar, é porque aquela aeronave voava tão baixo a ponto de se chocar com a rede de transmissão”.

Ivan Lopes também afirmou que as condições meteorológicas não interferiram ou provocaram de alguma maneira no acidente. “Caratinga só opera com voo visual, e as condições meteorológicas do dia eram favoráveis ao voo visual”, explicou.

O delegado preferiu não precisar qual o tempo para encerrar as investigações do acidente que matou Marília Mendonça; “Essas investigações são feitas por órgãos distintos e cada órgão tem o seu tempo”, justificou. “A gente sabe que a Cenipa já está com a investigação bem adiantada, então a gente acredita que não vai demorar muito mais para a gente trazer a conclusão desse caso”, pontuou.

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