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Após prisão de Mauro Cid e Ailton Barros, áudios em posse da PF mostram discussão sobre golpe de Estado

*Da Redação Dia a Dia Notícia

Segundo informações divulgadas pela CNN Brasil nesta quinta-feira (4), o tenente-coronel Mauro Cid e o ex-major do Exército Ailton Barros discutiram um golpe de Estado por áudios no WhatsApp, além de sugerirem a prisão de Alexandre de Moraes. O conteúdo faz parte da investigação da Polícia Federal, onde Cid e Barros foram presos na quarta-feira (3).

A operação da PF apura um esquema de fraude em comprovantes de vacina contra covid-19 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ailton Barros enviou áudios para Cid pelo aplicativo de mensagens propondo um golpe. “O conceito da operação: entre hoje e amanhã, tem que continuar pressionando o Freire Gomes (comandante do Exército) para que ele faça o que tem que fazer”, diz ele na mensagem de 15 de dezembro.

Na opinião do ex-major, um pronunciamento de Freire Gomes seria melhor, pois seria dentro das “quatro linhas”. “Bolsonaro deveria se manifestar para levantar a moral da tropa, que está abalada em todo o Brasil”, disse o ex-major caso Freire Gomes não se manifestasse.

“Estamos todos quase jogando a toalha. No agronegócio, caminhoneiros, meio empresarial, cidadão comum, estamos todos quase jogando a toalha”. 

Ele sugeriu ainda a prisão de Alexandre d e Moraes e decreto de GLO. “Se for preciso, vai ser fora das quatro linhas. Nos decretos e nas portarias assinadas, tem que ser dada a missão de prender Alexandre de Moraes no domingo, na casa dele, como ele faz com todo mundo. Na segunda-feira , assinar decretos de Garantia da Lei e da Ordem e botar as Forças Armadas para agir, senão nunca mais vamos limpar o nome do Exército”.

Operação PF

A Polícia Federal prendeu os militares na quarta-feira (3), em operação que investiga um esquema de fraude em comprovantes de vacinação contra a Covid-19.

Além de Mauro Cid e Ailton Barros, mais quatro também foram presos: o sargento Luís Marcos dos Reis, os ex-assessores de Bolsonaro Max Guilherme Machado dos Santos e Sérgio Rocha Cordeiro, e o secretário de Saúde de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha.

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