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Após parto de emergência e 400 dias de internação devido à Covid-19, cantora se prepara para deixar hospital em Manaus

Eva Rodrigues e o marido Sol Petrus antes da pandemia de Covid-19. Foto: Arquivo Pessoal

A cantora amazonense Eva Rodrigues completa neste domingo (06/02) 400 dias internada no Hospital Samel devido a sequelas decorrentes da infecção por Covid-19. Poucas horas antes de ser intubada há 16 dias, Eva escreveu uma carta ao marido Sol Petrus Praia pedindo por orações.

Eva foi internada em 03 de janeiro de 2021 no auge da segunda onda da Covid-19 no estado do Amazonas, época da crise do oxigênio. Grávida de 38 semanas do terceiro filho, Ethan, a artista deu à luz no mesmo dia em que foi internada na maternidade Ana Braga.

Devido à falta de estrutura, o marido conseguiu a transferência de Eva para uma unidade particular com ajuda dos chefes e amigos. Sol não imaginou que a esposa fosse ficar internada tanto tempo, “até mesmo porque, naquele período, ou os pacientes se curavam ou logo morriam”.

“Nem em meus piores pesadelos imaginava passar pelo que passei e ainda passo. Nós tínhamos uma rotina, fazíamos tudo juntos e assim eu queria permanecer para sempre. Mas aí aconteceu essa tragédia em nossas vidas. É muito doloroso ver meu filho se desenvolvendo sem a presença da mãe”, disse o músico.

Acostumado aos louvores compostos e cantados por Eva, Sol Petrus teve de se acostumar com os barulhos das máquinas hospitalares que ajudavam sua amada a se manter viva. Para manter a mãe próxima do filho Ethan, o músico mostra as diversas fotos do casal para o garoto, que já aprendeu a dizer “mamãe”.

Complicações atrás de complicações

No último dia 02 de fevereiro, quarta-feira, Eva foi transferida da Unidade de Terapia Intensiva para um apartamento para passar por um período de adaptação. Segundo a equipe médica, está previsto que ela deixe o hospital ainda este mês.

A médica Dirce Costa, coordenadora da UTI do Hospital Samel, explica que Eva conviveu com diversas infecções ao longo de sua internação. Dirce diz que a equipe tentou combinações de antibióticos por meses sem resultado, “até que chegou uma medicação nova do exterior e conseguimos controlar [as infecções]”. Apesar das sequelas pulmonares e neurológicas, Eva poderá ir para casa.

“Ela está consciente. Ela chora quando o marido precisa ir embora. Vira o rosto para não o ver saindo. Acreditamos que voltando a ter convivência com a família, o que for possível de ser recuperado na saúde dela será de maneira mais fácil e acelerada, pois é uma paciente jovem”, afirmou a coordenadora.

*com informações de Folha de S. Paulo

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