Manaus, sábado 13 de dezembro de 2025
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Após novo aceno de Zelensky, negociação de paz recomeça nesta segunda

*Da Redação Dia a Dia Notícia 

Cercados de pressão por todos os lados, representantes da Rússia e da Ucrânia tentarão mais uma vez selar um acordo de cessar-fogo para pôr fim aos bombardeios ao país liderado pelo presidente Volodymyr Zelensky. A retomada ocorre após dias de estagnação, com direito a queixas públicas dos dois lados. Paralelamente ao acordo empacado, mísseis cada vez mais potentes foram usados pelos russos em focos pontuais.

Novamente a Turquia será anfitriã para a conversa entre os representantes dos governos russo e ucraniano, que ocorrerá em Istambul. É a segunda vez que o país abriga esse tipo de reunião diplomática, desde o início do conflito, em 24 de fevereiro.

O primeiro, e considerado até então o encontro mais emblemático, reuniu pela única vez os chefes da diplomacia russa, Sergey Lavrov, e ucraniana, Dmytro Kuleba. Terminou sem acordo e com um severa troca de acusações.

Nesta segunda-feira (28/3), o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, será o anfitrião da reunião político-diplomática. A primeira ocorreu quando a guerra completa 15 dias. Agora, já são 32.

O encontro ocorrerá com mais um sinal de Zelensky de que pode ceder a uma das principais reivindicações da Rússia. Em entrevista dada a jornalistas independentes russos e revelada nesse domingo (27/3), ele declarou que a Ucrânia está aberta a discutir a adoção de uma política de neutralidade como parte do acordo de paz, e que considera fazer concessões sobre o domínio da região de Donbass – situada no leste do país e considerada separatista pró-Rússia.

Ele, porém, colocou condições: desde que obtenha garantias de segurança de outros países e o acordo passe por um referendo entre os ucranianos.

O governo turco, em comunicado, confirmou que Erdogan conversou com Putin por telefone e que ressaltou a necessidade de um cessar-fogo. Além disso, pediu melhorias nas condições humanitárias na Ucrânia.

O país comandado por Recep Tayyip Erdogan tem defendido uma solução pacífica para o conflito e se oferecido para mediar a construção de uma alternativa à guerra. Os turcos tentam se equilibrar entre seus compromissos com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), da qual fazem parte, e a amizade com o presidente Vladimir Putin.

A possibilidade de entrada da Ucrânia na Otan foi justamente o que desagradou a Rússia, e desencadeou a invasão. Na prática, Moscou vê essa possível adesão como uma ameaça à sua segurança.

A quinta rodada de negociação — outras tiveram mais de uma reunião por causa de “pausas técnicas”— foi confirmada por David Arakhamia, um dos coordenadores da delegação ucraniana que negocia o possível acordo. A previsão é de que as negociações ocorram até quarta-feira (30/3).

Dmytro Kuleba pressionou os russos e afirmou, na sexta-feira (25/3), que as conversas estão “muito difíceis”. O negociador russo, Vladimir Medinsky, admitiu que as conversas não estão fluindo.

“Divisão da Ucrânia”

Reparar os laços ou pelo menos atenuar a tensão no Leste Europeu tem sido uma tarefa delicada. Apesar de a Rússia ter perdido espaço no território ucraniano, a violência dos ataques está centrada em áreas que os russos querem impedir retomada ucraniana, sobretudo no Leste.

*Com informações do Metrópoles 

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