O sistema de bilhetagem eletrônica do transporte público de Manaus ficou fora do ar na última sexta-feira (01), pegando muitos usuários de surpresa. O motivo da falha foi o fim do contrato da empresa Meson Amazônia com o Sindicato das Empresas de Transporte do Amazonas (Sinetram).
A empresa de tecnologia prestava serviços ao Sinetram e, ao fim do contrato, tomou equipamentos e softwares que alugava para o sistema de bilhetagem desde 2013.
O Sinetram recorreu à Justiça do Amazonas para obrigar a Meson Amazônia a voltar com as operações, em razão de vários trabalhadores e estudantes ficarem impossibilitados de usar os créditos, causando prejuízos tanto para a população quanto para as empresas, cooperativas e comércio.
A juíza plantonista Lia Maria de Freitas atendeu o pedido neste sábado (02), ordenando a empresa que volte a disponibilizar equipamentos para normalizar o funcionamento do sistema de transporte público em Manaus.
“O transporte público de passageiros se revela por essencial para toda a população da Capital do Amazonas (…) [e] não pode sofrer solução de continuidade, isto é, deve ser contínuo”, afirmou a magistrada, que também estipulou multa de R$ 1 milhão caso a empresa descumpra a decisão.
De acordo com o Sinetram, o sistema voltou a funcionar gradualmente.
*Com informações de Amazonas Atual