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Após confirmação de Bolsonaro no PL, Marcelo Ramos sugere que mudará de partido

Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados/Agência Câmara de Notícias

O deputado federal amazonense Marcelo Ramos (PL), vice-presidente da Câmara dos Deputados, sugeriu em entrevista que poderá mudar de partido. O motivo é a confirmação da filiação do presidente Jair Bolsonaro, de quem Marcelo é opositor.

“Tem uma decisão que eu já tomei há um tempo e que vou reafirmar, porque ela é imutável, ela é inegociável: eu não estarei no palanque do presidente Bolsonaro”, disse.

Marcelo Ramos, que já havia expressado seu incômodo durante sua participação no programa Roda Viva, considera a situação constrangedora e não sabe ainda que decisão partidária irá tomar. O parlamentar deve definir seu destino político depois que retornar de Glasgow, na Escócia, onde participa da COP-26.

Filiação acertada para dia 22

A entrada do presidente Jair Bolsonaro no Partido Liberal é articulada pelo presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, condenado no processo conhecido como Escândalo do Mensalão. A adesão será oficializada em cerimônia no dia 22 de novembro, em Brasília.

O PL é um dos partidos mais alinhados com o governo federal. Na Câmara dos Deputados, o partido apoiou o presidente em 93% das votações. No Senado Federal, o percentual é de 87%. O partido fica em segundo lugar em governismo, atrás apenas do PSL, que ainda abriga muitos deputados bolsonaristas.

Nono partido

Ao longo de sua carreira política, Bolsonaro já foi filiado ao Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), resultado da fusão do PDC com o Partido Democrático Social (PDS). O PDS, por sua vez, foi sucessor da Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido que deu sustentação política para a ditadura militar.

O PPR se fundiu ao então Partido Progressista (PP), tornando-se Partido Progressista Brasileiro (PPB), do qual Bolsonaro fez parte até 2003, quando se filiou ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), de Roberto Jefferson. Em 2005, participou rapidamente do Partido da Frente Liberal (PFL), atual Democratas (DEM).

O então deputado federal retornou ao renomeado PP, onde ficou até 2016, quando se filiou ao Partido Social Cristão (PSC) durante dois anos. Bolsonaro elegeu-se presidente pelo Partido Social Liberal (PSL), onde ficou até 2019, abandonado a legenda depois de sucessivas disputas internas, ficando sem partido até o momento.

*Com informações de Congresso em Foco

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