Antônia Fontenelle foi acusada de xenofobia contra paraibanos ao comentar o caso de agressão de DJ Ivis contra a ex-esposa Pamella Holanda, neste domingo (11).
Ao criticá-lo pelas agressões em suas redes sociais, Fontenelle falou ‘paraíba’ – expressão de cunho preconceituoso nas regiões sul e sudeste – para se referir a Ivis. O DJ é paraibano, mas mora no Ceará, segundo o Diário do Nordeste.
“Esses paraíbas fazem um pouquinho de sucesso e acham que podem tudo. Amanhã vou contatar as autoridades do Ceará para entender por que esse cretino não foi preso”, disse ela em um comentário.
APRESENTADORA SE JUSTIFICA COM ‘FORÇA DE EXPRESSÃO’
Após receber críticas pelo comentário, a apresentadora gerou ainda mais insatisfação quando tentou se justificar, utilizando o termo ‘paraibada’.
“Esse bando de desocupado, da máfia digital, que não tem nada o que fazer, se juntaram para me acusar de xenofobia. De novo? Não cola, meu amor, já tentaram me acusar, mas não cola, não. Porque eu falei ‘esses paraíbas quando ganham um pouquinho de dinheiro acham que podem tudo’. Paraíba eu me refiro a quem faz paraibada, pode ser sulista, pode ser nordestino, pode ser o que for, se fizer paraíbada… É uma força de expressão”, disse.
A fala também motivou uma campanha nas redes sociais. “Paraibada não existe. Pegue sua xenofobia e vá se lascar”, diz a mensagem divulgada em perfis no Instagram.
JULIETTE SE MANIFESTA
Após a manifestação de Antonia Fontenelle, a campeã do BBB 21, Juliette Freire, manifestou-se nas redes sociais afirmando que o que Fontenelle falou “não é força de expressão, é xenofobia”.
“Não existe ‘ser Paraíba’ e ‘fazer paraibada’. Existe ser PARAIBANA/O, o que sou com muito orgulho”, escreveu Juliette.
Sem citar Antonia, ela completou: “Tire seu preconceito do caminho, que vamos passar com a nossa cultura e não vamos tolerar atitudes machistas e xenofóbicas de lugar algum”. A campeã do BBB é natural de Campina Grande.
“Se você quer usar algum adjetivo ruim use agressor, criminoso… Procure qualquer outro. Isso não é brincadeira, isso não é leve, isso machuca e reproduz um discurso de ódio e xenofóbico. Chega!”, disse Juliette.