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Amom Mandel é barrado por descartar lixo de igarapé em aterro e prefeitura de Manaus acusa deputado de crime ambiental; entenda

Foto: Reprodução/Portal Imediato

*Da Redação Dia a Dia Notícia 

O deputado federal e pré-candidato à prefeitura de Manaus, Amom Mandel (Cidadania), foi barrado na manhã deste sábado (13) de entrar no aterro sanitário da capital, localizado na AM-010, para descartar lixo coletado no igarapé do Goiabinha. Já a prefeitura e o secretário municipal de Limpeza Pública, Sabá Reis, afirmaram que Amom precisaria de uma autorização para acessar o aterro e o acusaram de crime ambiental, por despejar o lixo em frente ao aterro.

Foto: Reprodução/Portal Imediato
Foto: Reprodução/Portal Imediato

Por meio das redes sociais, Amom afirmou que foi retirado do igarapé cerca de 6 toneladas de lixo e que ao se dirigir ao aterro, foi barrado de entrar no local e descartar os resíduos coletados. Ele disse ainda que em outras ações a Semulsp já havia autorizado a entrada de caçambas de lixo no local.

Ao ser impedido de descartar o lixo no aterro, o deputado disse que foi instruído a descarregar a caçamba para que funcionários do local colocassem em caminhões credenciados.

Já a prefeitura de Manaus acusou Amom de crime ambiental por despejar o lixo em frente ao aterro, cometendo crime ambiental por descarte incorreto de lixo em via pública.

Ataques

Em coletiva no aterro sanitário, o secretário Sabá Reis disse que Amom não foi impedido de entrar no local, e que ele teria invadido e humilhado os funcionários.

“O que ele fez hoje aqui foi uma molecagem e ele ainda é mentiroso […] O aterro tem ordem, tem procedimentos, aqui tem que ser autorizado o lixo, pra gente saber que lixo é. E aí ele acha que aqui é casa da mãe Joana?”.

Ainda de acordo com o secretário, há todo um procedimento para entrar no aterro que seria a autorização e questões ambientais que precisam ser observadas.

Em seguida, ao falar com a imprensa, Amom disse que impedir a entrada e o descarte correto do lixo no aterro é que seria crime ambiental. E sobre a autorização, o deputado afirma que o secretário entra em contradição, porque em outras ocasiões a própria Semulsp autorizou a entrada no local.

“O próprio secretário entra em contradição, porque a Semulsp já autorizou todas as outras vezes a entrada das nossas caçambas com lixo no aterro sanitário de Manaus […] antes podia e agora não pode?”, disse. 

Ao falar sobre a denúncia que a prefeitura fará contra ele na Polícia Federal, Amom lembrou que o atual secretário é investigado pela PF. No ano passado, Sabá Reis esteve envolvido na Operação Dente de Marfim, que identificou nomeações de cargos e troca de favores entre empresários e a Semulsp, além de um esquema de corrupção em contratos públicos municipais.

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