*Franciane Silva – Da Redação Dia a Dia Notícia
Durante Sessão Plenária da Câmara Municipal de Manaus (CMM) nesta segunda-feira (31), os vereadores Amom Mandel (Cidadania) e Rodrigo Guedes (Progressistas) trocaram acusações relacionadas à fake news, uso indevido de verba pública e chantagem. Tudo começou relacionado à um requerimento de informações de Guedes solicitando resposta a Prefeitura de Manaus em relação ao relatório com acusações de envolvimento com facções criminosas.
O requerimento de Guedes aprovado durante a sessão, pede que o Prefeito de Manaus David Almeida (Avante) explique uma notícia veículada durante sua campanha de 2020, onde membros de facções criminosas conseguiram votos para o atual prefeito tendo como moeda de troca obras em áreas dominadas pelas facções.
Amom Mandel insinuou que Guedes apresentou o requerimento em dobradinha com a base aliada do prefeito. Além disso, Amom acusou Guedes de financiar empresas que produzem fake news com a Cota para Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), com a apresentação de um dossiê contendo informações sobre as empresas.
Já Rodrigo Guedes acusou Amom de chantagem política tendo influência no Tribunal de Conta do Amazonas (TCE-AM).
De acordo com Amom, o requerimento apresentado por Guedes é vago por não possuir nenhum questionamento plausível ou específico, dando assim brecha para que a Prefeitura dê qualquer tipo de resposta. A crítica acabou não agradando Guedes.
“Qualquer ilação que eu possa ter ter conversado com qualquer vereador da base do prefeito e combinado é de uma falta de caráter que eu nunca vi na minha vida”, afirmou o vereador Rodrigo Guedes.
O dossiê apresentado por Amom, acusa o vereador Rodrigo Guedes de financiar uma empresa que produz conteúdo de cunho difamatório de diversos políticos de Manaus e do Amazonas, até mesmo de aliados do próprio vereador.
“Descobrimos que essa empresa era a empresa que o vereador Rodrigo paga com o Cotão dele […] Falam de mim, da deputada Joana Darc, Diego Afonso, Adjunto Afonso, Wilson Lima […] dentre vários outros. Sempre de cunho difamatório”, afirmou Amom.
Em resposta, Guedes afirmou que contratou a empresa citada por Amom, para a prestação de serviços de assessoria nas redes sociais, mas que desconhecia postagens feitas pela empresa atacando políticos do Estado. Guedes acusou Amom de usar influência no TCE-AM para receber apoio político.
“Vossa excelência andava […] com uma lista de processoas do Tribunal de Contas no seu celular. E vossa excelência, duas vezes […] tentou me chantagear para lhe apoiar”.
Pelas redes sociais, os dois vereadores se manifestaram após a sessão plenária, ainda discutindo sobre o ocorrido.
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