Uma mulher de 29 anos testou positivo para Covid-19 pela segunda vez com a nova variante da Covid-19. Ela havia tido o diagnóstico pela primeira vez em 24 de março de 2020. O segundo resultado foi diagnosticado no dia 30 de dezembro.
A informação foi dada pela secretaria de vigilância e saúde em comunicado de risco 3, após notificação feita pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS-AM) e a confirmação da Fiocruz Amazonas.
A linhagem B.1.1.28 (K417N/E484K/N501Y) identificada nos resultados é compatível com a descrita inicialmente pelo Japão após testar turistas amazonenses e Tóquio. O caso segue sendo acompanhado.
As instituições seguem orientando o cuidado nesse momento de pandemia.
“Mesmo que a cepa mutante seja mutada, as medidas básicas de prevenção de infecção para indivíduos são as mesmas de antes, evitando aglomeração de pessoas, utilização de máscara e lavagem das mãos”, diz o comunicado.
A notificação foi encaminhada no final da noite de terça-feira (12/01) para o Centro Estratégicos de Informações de Vigilância em Saúde (Cievs) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde, após a confirmação do resultado emitido pela Fiocruz.
Trata-se de uma paciente que atende aos critérios de definição de casos como, por exemplo, dois exames positivos de Rt-PCR no intervalo de noventa dias, entre a primeira e a segunda infecção. Durante análise, realizada pela Fiocruz, foi observado que a sequência genética do vírus, presente no segundo episódio, é referente à linhagem B.1.1.28 (K417N/E484K/N501Y), variante amazônica descrita inicialmente no Japão.
O diretor de Inovação e Pesquisa da Fiocruz – Amazônia, Felipe Naveca, virologista de formação, foi o responsável pela identificação do primeiro caso de reinfecção no Amazonas. “A paciente está curada, e outros casos identificados pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas seguem em investigação para identificação de reinfecção”, disse.