*Da Redação Dia a Dia Notícia
De janeiro até o dia 13 de maio, foram notificadas 132 hospitalizações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) p0r Influenza no Amazonas. O Boletim Epidemiológico foi divulgado nesta terça-feira (16) pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP), que alerta para a necessidade de a população aderir à campanha de vacinação.
Das internações registradas, 61 foram por Influenza A (não subtipado), 40 por Influenza A (H1N1), 19 por Influenza A (não subtipável), 1 por Influenza A (H3N2) e 11 por Influenza B. Os casos não subtipados e não subtipáveis representam amostras de pacientes em que não foi possível identificar o subtipo específico de vírus da influenza A.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, ressalta que o cenário exige ações efetivas das Secretarias Municipais de Saúde para controle e monitoramento do vírus, além da adesão da população à vacinação. “A influenza é uma infecção viral altamente contagiosa que pode levar a complicações graves. É preciso intensificar o monitoramento, além da vacinação, que é a principal medida de prevenção à doença”, destaca.
A FVS-RCP reforça que, além da vacinação, é fundamental manter medidas de prevenção, como a higienização das mãos, uso de máscaras de proteção respiratória ao apresentar sintomas gripais, evitar contato próximo com pessoas doentes e cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar.
Vacinação
A campanha de vacinação contra influenza, realizada anualmente, tem como objetivo imunizar os grupos prioritários, reduzindo a incidência da doença e seus impactos na saúde pública. A vacina é segura e eficaz, protegendo contra os principais tipos de vírus da gripe em circulação.
A população deve procurar os postos de vacinação das Secretarias Municipais de Saúde para verificar os locais e horários de vacinação disponíveis. É fundamental que todos os grupos prioritários participem da campanha e recebam a vacina.
Perfil
Das 132 hospitalizações, os jovens (com 20 anos ou menos) apresentaram 48% dos casos. A faixa etária referente a crianças de 1 a 4 anos apresentou o maior número de hospitalizações para o período, com 19% dos casos, seguida da faixa etária de menores de 1, com 15%.
Quanto aos sinais e sintomas mais frequentes, entre as hospitalizações, destacam-se: falta de ar (85%), tosse (81%) e febre (73%). Além disso, foi observado comprometimento respiratório evidenciado pelo raio X em 22%. Ainda das 132 hospitalizações, 55% apresentaram fatores de risco associados. Entre os mais frequentes estão: diabetes (32%), hipertensão (29%) e cardiopatias (25%).