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Amazonas possui 12 pessoas superdotadas, sendo oito crianças

Em 2022, o amazonense Benício Gonzaga entrou para a Sociedade Mensa com QI de 146. Foto: Arquivo Pessoal

*Da Redação Dia a Dia Notícia 

A Associação Mensa Brasil aponta que o Amazonas possui 12 pessoas superdotadas, sendo oito crianças. A entidade reúne pessoas com altas capacidades intelectuais no país e representa oficialmente a Mensa Internacional, principal organização de alto QI do mundo.

Em todo o território brasileiro, há 4 mil pessoas com superdotação/altas habilidades, também chamados de “superinteligentes”, incluindo 1.283 crianças e adolescentes mapeados.

De acordo com o mapeamento da entidade, São Paulo lidera o ranking com 1.700 superinteligentes. Em seguida está o Rio de Janeiro, com 423 pessoas, Minas Gerais, com 322, Paraná, com 308, e Distrito Federal com 250.

Do total dos superinteligentes, 32% são menores de idade, sendo 1.283 crianças e adolescentes. A primeira criança entrou na entidade em setembro de 2006, quando tinha 9 anos. Os identificados mais novos atualmente pela Mensa Brasil possuem 2 e 3 anos de idade. Os com mais idade possui atualmente 75 anos.

Nos últimos seis meses, o crescimento foi de 1000 novos identificados. Para o presidente da organização, Carlos Eduardo Fonseca, “graças a parcerias firmadas, temos conseguido ser mais assertivos na identificação de superdotados e obtivemos benefícios em ações de gestão interna”.

Testes são essenciais para saber se a pessoa tem conhecimento acima da média. Segundo a Mensa Brasil, serão implementadas ações educacionais, de assistência social, de defesa e garantia de direitos, culturais e de fomento a pesquisas para os superinteligentes.

Segundo o presidente da Associação Mensa Brasil, Carlos Eduardo Fonseca, o tema das altas capacidades cognitivas é de suma importância para o desenvolvimento do país. “Identificar pessoas com inteligência alta é ferramenta fundamental para ajudar o Brasil a desenvolver políticas públicas de superdotação e altas habilidades, que hoje não alcançam a população a ser atendida. Se até 11% da população é superdotada e menos de 27 mil têm atendimento na educação escolar, por exemplo, significa que o Brasil falha em identificá-los”, diz.

“Portugal, por exemplo e similaridade cultural, possui apenas 10 milhões de habitantes, mas tem 60 mil superdotados identificados. O Brasil pode e deve melhorar sua identificação de superdotados para melhorar políticas públicas para este público tão carente de direitos”, observa o presidente da entidade.

“Trazer esse problema para o debate público é imprescindível para alcançarmos o pleno atendimento dos direitos de indivíduos com alto potencial. A Mensa tem papel fundamental neste trabalho, no sentido de contribuir com processos de identificação e proporcionar ambientes que auxiliem no desenvolvimento de potenciais de indivíduos superdotados”, conclui.

A Mensa Brasil recomenda aos governos brasileiros a adoção de sistema nacional estruturado de avaliação da inteligência de crianças matriculadas nos ensinos infantil e fundamental, tanto nas instituições de ensino públicas quanto nas privadas. Esta medida já é aplicada em diversos países, com resultados importantes e positivos.

Na visão da entidade, este modelo serviria de base para a ampla identificação dos chamados superinteligentes, ainda nos primeiros anos de escolarização, contribuindo para um melhor direcionamento, desenvolvimento e aproveitamento dos potenciais intelectuais no Brasil, contribuindo para a evolução destes indivíduos e beneficiando a sociedade brasileira.

*Com informações do Amazonas Atual

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