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Amazonas notifica 12 casos de Doença de Chagas no primeiro trimestre de 2022

*Da Redação do Dia a Dia Notícia 

O governo do Amazonas divulgou novo relatório de casos notificados de Doença de Chagas no Estado. De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), no primeiro trimestre do ano de 2022 foram notificados 12 casos da doença.

Em 2021, foram notificados 76 casos de Doença de Chagas no Amazonas. Este ano, os casos notificados foram registrados no município de Barcelos (4), Lábrea (3), Manaus (2), São Paulo de Olivença (1), Uarini (1) e em Carauari (1).

Para comemorar o Dia Mundial da Doença de chagas, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), alerta para prevenção contra a doença causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi.

Em maio de 2019, foi aprovado, em assembleia mundial da saúde da Organização Mundial de Saúde (OMS), o dia 14 de abril como o Dia Mundial da Doença de Chagas. A conscientização da doença visa aprimorar as taxas de tratamento e curas precoces, juntamente com a interrupção de sua transmissão.

Segundo o diretor técnico da FVS-RCP, Daniel Barros, o Dia Mundial da Doença de Chagas ajuda a população na conscientização sobre a doença para evitar que ela seja negligenciada. “Não existe uma vacina para a doença, mas existem medicamentos para combatê-la. Quanto mais cedo for o diagnóstico e o quanto antes for iniciado o tratamento, maiores são as chances de cura do paciente”, destaca Daniel.

O chefe do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental da FVS-RCP, Elder Figueira, destaca que a transmissão da Doença de Chagas é feita pelo contato de fezes e urina contaminadas do “barbeiro”. No Amazonas, no entanto, a maioria dos casos acontece pela ingestão de alimentos contaminados, durante a preparação de sucos de frutos de palmeiras, como o açaí e bacaba.

A Doença de Chagas pode apresentar duas fases, aguda e crônica. “Na fase aguda, os sintomas são: febre prolongada, dor de cabeça, fraqueza e inchaço no rosto e pernas. Na fase aguda, caso a pessoa não receba tratamento oportuno, ela desenvolve a fase crônica da doença, podendo apresentar complicações como problemas cardíaco”, ressalta Elder.

Prevenção

É importante evitar que o inseto “barbeiro” forme colônias, por meio da aplicação de inseticidas residuais, realizada por equipe técnica habilitada. Em áreas rurais, onde os insetos possam ser atraídos por iluminação artificial, favorecendo a entrada nas casas voando pelas aberturas ou frestas, recomenda-se o uso de mosquiteiros ou telas de proteção em portas e janelas.

É recomendado usar medidas de proteção individual (repelentes, roupas de mangas longas, etc.) durante a realização de atividades noturnas em áreas de mata. Para prevenir a transmissão oral, devem ser intensificadas as ações de vigilância sanitária e inspeção, especialmente atenção ao local de manipulação de alimentos.

*Com informações da assessoria

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