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Amazonas já notificou 298 casos de leishmaniose até maio de 2022

*Da Redação Dia a Dia Notícia

Até o dia 3 de maio de 2022, foram notificados 298 casos de Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) no estado do Amazonas. Entre os municípios com maior notificação estão Itacoatiara (46), Rio Preto da Eva (38), Manaus (34), Boca do Acre (21) e Humaitá (17). Os dados são da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP).

Ao todo, no ano de 2021 foram notificados 1.115 casos da doença em todo o Amazonas. Com o objetivo de fortalecer o monitoramento das ações de controle da doença, a FVS-RCP vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), realizou até está quarta-feira (25), um visita técnica ao município de Itacoatiara (a 176 quilômetros de Manaus).

A visita técnica visa aprimorar o diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos pacientes com LTA, além de conhecer o fluxo no município, busca ativa nas áreas rurais e investigações epidemiológicas e entomológicas.

Os municípios de Rio Preto da Eva (a 57 quilômetros de Manaus) e Presidente Figueiredo (a 117 quilômetros de Manaus) já receberam a visita técnica da FVS-RCP no mês de maio.

“Com a visita técnica da FVS-RCP, o município de Itacoatiara ganha um aprimoramento da saúde e orientações para as equipes técnicas locais, visando medidas preventivas e educação em saúde para a população”, destaca a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim.

Segundo a enfermeira do Departamento de Vigilância Epidemiológica (DVE) da FVS-RCP, Rauane Teixeira, os técnicos estão visitando as redes de atenção básica e unidades que têm pessoas em tratamento da LTA. “Estamos reforçando o monitoramento das pessoas que estão sendo tratadas para que não tenham desistências e recebam um tratamento eficaz”, ressalta Rauane..

Prevenção

Conforme o Ministério da Saúde, a LTA é uma doença infecciosa, não contagiosa, causada por protozoário do gênero Leishmania, de transmissão vetorial, que acomete pele e mucosas, tendo como reservatórios os roedores, como a preguiça.

Não há vacina contra as leishmanioses humanas.  As medidas utilizadas para a prevenção e o combate da doença se baseiam no controle de vetores e dos reservatórios, proteção individual, diagnóstico precoce e tratamento dos doentes, manejo ambiental e educação em saúde.

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