O estado do Amazonas encerrou o mês de setembro com o registro de 2.729 focos de calor. O número representa uma redução de 36% em comparação ao mesmo período de 2020, quando foram registrados 4.270 focos.
As informações são da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), que realiza o monitoramento de queimadas e desmatamento no Amazonas, por meio da análise de dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
No acumulado do ano, de janeiro a setembro de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020, o Amazonas conseguiu reduzir em 14% o registro de fogo. Foram 14.915 focos no ano passado, contra 12.784 neste ano.
Em toda a Amazônia Legal, os focos de calor diminuíram 31%. Na liderança do ranking do bioma estão os estados do Mato Grosso (19.474) e Pará (14.276), que ainda concentram o maior número de incidências. O estado ocupa, atualmente, o terceiro lugar do ranking, com 12.784 focos de calor.
Dos 78 mil registros da Amazônia Legal, de janeiro a setembro, 16% foram no Amazonas. Os municípios que lideram o ranking estadual, são, em sua maioria, os do sul do estado: Lábrea (3.170), Apuí (1.882), Boca do Acre (1.227), Novo Aripuanã (1.042), Manicoré (978) e Humaitá (743).
Distribuição de alertas de fogo – Dos mais de 12 mil focos registrados, 33% estão situados em glebas federais, 27% em áreas de assentamento federal, 7% em glebas estaduais, 3% em terras indígenas, 3% em Unidades de Conservação Federais e 2% em Unidades de Conservação Estaduais. Os outros 25% foram registros de focos em vazios demográficos – áreas não destinadas.