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Amazonas exportou 9,5 milhões de dólares em ouro para os Estados Unidos e Alemanha

Produtos exportados no Amazonas em maio totalizou US$ 52,48 milhões, o que representa apenas 0,29% da participação nas exportações do Brasil
Foto: Reprodução

*Alice Almeida – Dia a Dia On-line

O ouro, na sua forma bruta e semimanufaturada, representou 18,04% do total das exportações do Amazonas no último mês de maio, o que custou US$ 9.466.903,00 para os países Estados Unidos e Alemanha, um aumento de mais de 300% em relação a maio de 2019. Os dados constam na balança comercial do Estado, publicada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti).

Esse foi o primeiro indicativo do ouro entre os produtos mais exportados pelo Amazonas em 2020, em comparação com as balanças comerciais de janeiro a maio. Entre outros produtos mais exportados no mês de maio, estão o óleo de soja para a Venezuela (33,15%), partes de aparelhos telefônicos para o Vietnã (7,05%) e o ferronióbio para a China (13,78%).

O total de produtos exportados nesse mês resultou em US$ 52,48 milhões de ganhos ao Estado, o que representa apenas 0,29% da participação nas exportações do Brasil. Foi um aumento de 16,42% em relação a abril.

No interior, três municípios foram responsáveis pelos ganhos de 3.411.941 dólares ao Estado: Presidente Figueiredo para a China, as ferro-ligas (US$ 1.543.583); Itacoatiara para a Holanda, a madeira serrada (US$ 1.421.458); e Iranduba para o Canadá, a madeira perfilada (US$ 446.900).

O déficit e as importações

Em maio, o Amazonas fechou a balança com déficit de US$ 656,32 milhões negativos, um aumento de 15 milhões de dólares na dívida do Estado, em relação a abril. De acordo com o documento da Sedecti, disponível aqui, o aumento do déficit se deu por conta das operações reduzidas no Polo Industrial de Manaus (PIM), ocasionadas pela pandemia da Covid-19.

Mas, apesar da pandemia, comparando a balança comercial de maio de 2020 com o mesmo mês em 2019, é possível perceber uma redução do déficit de 22,67%. Isso porque, nesse mês, o Amazonas importou 21,34% a menos do que o ano passado, uma diferença que poupou US$ 192.472.489 ao Estado.

Mesmo com a redução, o Amazonas mais importa do que exporta: 93,11% é a participação das importações na corrente de comércio (soma das exportações com as importações). O Estado já gastou US$ 4.027,91 milhões em 2020 com produtos do exterior.

Entre os principais produtos importados, destaca-se um aumento de 300% de tipos diversificados de óleos de petróleo, em relação a abril. Partes de motocicletas e componentes de informática também foram importados 21,16% e 2,35% a mais, respectivamente. China e Estados Unidos são os países de onde o Amazonas mais importa: respondem por cerca de 54,45% do valor total gasto pelo Estado nas importações.

No interior, os três municípios que mais importaram foram: Silves, produtos electrógenos da Alemanha (US$ 5.164.613); Nova Olinda do Norte, produtos electrógenos da Finlândia (US$ 4.828.399); e Presidente Figueiredo, polímeros naturais e modificados da China (US$ 296.763).

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