*Da Redação Dia a Dia Notícia
Representantes de órgãos públicos da Prefeitura de Manaus, União e Governo do Amazonas abordaram manifestantes acampados em frente ao Comando Militar da Amazônia (CMA), na manhã desta quarta-feira (16), para negociar a retirada do local.
A negociação ocorre menos de 24 horas após decisão da juíza federal Jaiza Fraxe, que determinou a adoção de medidas para cessar com a ocupação, na zona Oeste de Manaus, e encerrar as manifestações que pedem intervenção militar após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram manifestantes inconformados e criticando a ação de servidores da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc-AM) e conselheiros tutelares.
Nas imagens, também é possível ver negociadores conversando com os manifestantes. Agentes de trânsito do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) retiraram veículos estacionados em trechos proibidos da Avenida Coronel Teixeira, estrada da Ponta Negra.
Na decisão da última terça-feira (15), Jaiza Fraxe atendeu representação do Ministério Público Federal (MPF), pois identificou irregularidades que violam a lei sobre o direito à livre manifestação. Entre os excessos, de acordo com a juíza, há a suspeita de uso irregular de energia elétrica pelos manifestantes. Jaiza Fraxe havia estipulado o prazo de 12 horas para cumprimento da ordem judicial.
Os manifestantes estão acampados em frente ao CMA desde o dia 31 de outubro, em protesto contra o resultados das eleições no segundo turno, onde alegam fraudes e pedem intervenção militar as Forças Armadas.