Manaus, quinta-feira 11 de dezembro de 2025
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Adolescentes participam de lutas ilegais em torneio clandestino na capital amazonense

*Da Redação Dia a Dia Notícia 

Adolescentes foram flagrados participando de lutas clandestinas no campo da Comunidade São Cristóvão, no bairro Zumbi dos Palmares, zona Leste de Manaus, na última terça-feira (12). As imagens mostram menores usando apenas luvas de boxe, sem qualquer equipamento de proteção, enquanto eram acompanhados por crianças e outros jovens. Segundo informações, os combates são organizados e divulgados em grupos de mensagens e já teriam ocorrido outras vezes na região.

De acordo com informações preliminares, as disputas são organizadas e divulgadas em grupos de mensagens, o que facilita a convocação de jovens para os confrontos. Moradores relatam que a prática não é inédita e já teria ocorrido outras vezes na região.

Especialistas em esporte e saúde alertam para os riscos dessa atividade. Sem equipamentos adequados de proteção e acompanhamento profissional, os adolescentes ficam expostos a lesões graves, traumas físicos e psicológicos, além de possíveis implicações legais para os responsáveis pela organização dos eventos.

O caso levanta preocupação sobre a vulnerabilidade social de jovens na zona Leste da capital, marcada por altos índices de violência e carência de políticas públicas de lazer e esporte.

As autoridades ainda não se pronunciaram sobre o episódio. A expectativa é que órgãos como o Conselho Tutelar e a Polícia Militar acompanhem a situação para investigar quem está por trás da realização e da divulgação dessas lutas clandestinas.

Luta clandestina em Roraima

Um organizador de torneios clandestinos de luta em praças públicas de Boa Vista (RR) está sendo investigado por ter oferecido a própria namorada, uma adolescente de 13 anos, como “prêmio” ao vencedor de uma das competições.

Esses campeonatos ilegais vêm se espalhando pelo país e já registraram episódios graves. Em um dos casos, um lutador agrediu o oponente mesmo após o nocaute. A vítima permaneceu três dias internada e não resistiu aos ferimentos.

A Polícia Civil de Roraima apura o caso e a responsabilidade do organizador.

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