*Victória Louzada – Dia a Dia Notícia
Os quatro acusados de envolvimento no assassinato de Leiliane Flores Maia, que foi esquartejada e teve seus restos mortais colocados em uma caixa de isopor no município de Tefé, no interior do Amazonas, receberam condenações de até 16 anos de prisão pelo Tribunal do Júri.
O crime aconteceu em julho de 2020, e na época três suspeitos do crime foram mortos em confronto com a polícia, e quatro sobreviventes, identificados como Antônio Vigson da Silva Egas, de 18 anos; Idayana Pinheiro de Oliveira, de 22 anos, Rodrigo Mendonça Lira, de 21 anos, e Sandrine Macedo Andrade, de 23 anos, foram presos.
O conselho de sentença do Tribunal do Júri, em Tefé, acolheu a tese do Ministério Público do Amazonas (MPAM) e condenou duas mulheres e um homem pelo homicídio qualificado de Leiliane Flores Maia.
A condenação do crime destacou que o local do crime e o corpo foram lavados, o que configurou a fraude processual dos condenados, e que os suspeitos receberam condenações de até 16 anos de prisão, de acordo com as qualificadoras atribuídas aos condenados, um por motivo fútil e meio cruel, outros dois por meio cruel.
“A atuação do Ministério Público visa a responsabilização dos culpados. Acima de tudo é a aplicação da Lei e o desdobramento disso também, trazendo algum alento aos familiares da vítima. Ninguém merece ter um ente querido morto de uma forma tão fria e brutal, que, de certa forma, também mantém até a própria memória da vítima”, afirmou o Promotor de Justiça Thiago de Melo Roberto Freire, titular da Promotoria de Justiça de Tefé que representou o Ministério Público do Amazonas no tribunal do júri.