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Acontecimentos que marcaram a política em 2021 e que vão balançar 2022

Foto: Reprodução/Isto é

Os 365 dias de 2021 foram extremamente atribulados. O agravamento da pandemia de Covid-19, despedidas de figuras queridas, dentre outras adversidades. Na política brasileira, que já é problemática em tempos normais, não foi diferente. Com o ano eleitoral batendo às portas, parlamentares e agentes políticos marcaram presença nos noticiários, seja por coisas boas ou não. Confira alguns fatos de 2021 que vão mexer com as eleições de 2022:

Anulação das condenações de Lula

Foto: Amanda Perobelli/Reuters/Direitos Reservados

Em março de 2021, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a anulação de todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão liminar foi mantida pelo plenário do tribunal em abril por ampla maioria de oito votos, sendo contrários somente os ministros Nunes Marques, Marco Aurélio e Luiz Fux.

A situação colocou Lula de volta no jogo eleitoral. Com a piora da pandemia e a má gestão do governo federal diante das sucessivas crises, o petista vem crescendo continuamente nas pesquisas de intenção de voto.

Crise nas Forças Armadas

Uma crise militar foi desencadeada em março de 2021 quando as mais altas autoridades militares brasileiras renunciaram como resposta às tentativas do presidente Jair Bolsonaro de politizar as Forças Armadas. Depois de demitir o ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva, que declarou ter preservado as instituições, os comandantes Edson Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antonio Carlos Bermudez (Aeronáutica) entregaram o cargo, um ato que não se via desde a crise militar na ditadura durante o governo de João Figueiredo.

CPI da Pandemia

Eduardo Pazuello na CPI. Foto: Reprodução

A CPI da Pandemia presidida pelo senador amazonense Omar Aziz (PSD) foi responsável por apurar ações e omissões do governo federal na gestão da pandemia de Covid-19 no Brasil. A comissão desnudou uma série de ingerências na saúde pública, incluindo esquemas de corrupção com vacinas e médicos negacionistas dominando as áreas ligadas à vacinação

Atos Antidemocráticos

manifestação Bolsonaro
Pedro Ladeira/Folhapress.
Bolsonaro chega à cerimônia de hasteamento da bandeira no Rolls Royce presidencial dirigido pelo piloto Nelson Piquet

As manifestações antidemocráticas do dia 07 de setembro incendiaram o país. Bolsonaristas fanáticos pediam voto impresso, o fechamento do Supremo Tribunal Federal, atacavam os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, inimigos de Bolsonaro. O caso gerou um inquérito no tribunal conduzido por Moraes, que culminou com prisões e pedidos de busca contra bolsonaristas fiéis como Zé Trovão e Allan dos Santos.

Sérgio Moro pré-candidato

A filiação de Sérgio Moro ao partido Podemos o colocou oficialmente no páreo às eleições de 2022 como candidato da terceira via, ficando acima de outros possíveis representantes contrários à polarização entre Bolsonaro e Lula como Ciro Gomes (PDT) e João Doria (PSDB).

Bolsonaro no PL

Foto: Reprodução/Youtube

Depois de dois anos sem partido, Bolsonaro filiou-se ao Partido Liberal (PL), de Valdemar Costa Neto, um dos caciques mais antigos do Centrão. A entrada do presidente no partido provocou um entra e sai de parlamentares aliados e desafetos. Um exemplo foi o deputado amazonense Marcelo Ramos, vice-presidente da Câmara, opositor declarado de Bolsonaro. Aliados do presidente já avisaram que entrarão no partido na janela partidária de março, semelhante ao que houve com o PSL nas eleições de 2018.

Orçamento Secreto

Foto: Divulgação

Usado para comprar apoio de parlamentares no Congresso Nacional, o chamado Orçamento Secreto, como ficou conhecido o uso das emendas de relator, irrigou principalmente as bases aliadas do presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo reportagem publicada pelo jornal O Globo, pelo menos 290 deputados e senadores receberam recursos e distribuíram pelo país sem qualquer transparência, incluindo os senadores Omar Aziz e Eduardo Braga e os deputados Delegado Pablo e Sidney Leite. A disponibilidade de recursos certamente pesará durante a campanha eleitoral de 2022.

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