Todo mundo já ouviu o conto da tartaruga e da lebre. É um conto bem antigo e com uma mensagem bem simples, mas profunda: Seja perseverante e faça as coisas no seu tempo.
A lebre dormiu quando deveria competir. Já a tartaruga, mesmo vagarosa, continuou até o fim e sempre dizendo “devagar e sempre, assim se vai ao longe”.
O conto da tartaruga e da lebre, é mais atual do que a gente imagina. Todo mundo conhece alguém que é brilhante, inteligente e bem capaz. A questão problemática é quando essas pessoas talentosas não canalizam seus talentos.
Por outro lado, existem pessoas que aparentemente não possuem nada de especial mas são firmes, constantes e determinadas. Elas se mantêm no foco e sempre em um trajeto contínuo. Chega a ser incrível quando elas aparecem com grandes conquistas, uma casa, um carro, um trabalho, uma aprovação, enfim, o que elas fizeram não foi nada além de persistir.
Talvez a pressão e a grande expectativa que colocam sobre as pessoas talentosas, as “lebres”, causam um efeito contrário, o que cataliza uma espécie de autossabotagem, o que também não as isenta de sua responsabilidade, é claro.
No final das contas, a persistência sempre vence do talento quando o talento não se mantém persistente. Se você, caro leitor, me permite uma palavra de encorajamento, eu quero que saiba: Fique firme, continue, mantenha e faça o que precisa ser feito, no tempo certo. Não se afobe, como dizem os nordestinos “não se avexe”, faça como a tartaruga, devagar e sempre, assim você chega longe.