Em seu discurso, Bolsonaro também reclamou de governos anteriores, como o de Michel Temer, quando teve início a política de atrelar o preço do combustível ao dólar.
O presidente voltou a dizer ainda que o ICMS é o vilão do preço dos combustíveis, e defendeu novamente a privatização da Petrobras, algo que, segundo ele, não é algo para o curto prazo.
O último reajuste anunciado pela estatal foi na semana passada, menos de vinte dias depois da alta anterior. Na ocasião, o preço médio de venda da gasolina A para as distribuidoras teve reajuste de 7% e o diesel, de 9,15%.
Defasagem dos preços
Mesmo com os últimos aumentos, vale dizer que ainda existe uma defasagem dos preços no Brasil em relação ao mercado externo.
Até o início do mês, essa defasagem chegava a 21% no caso da gasolina e de 19% no caso do diesel, segundo o Centro Brasileiro de Infraestrutura.
Isso sinaliza que, além desses reajustes, o mercado ainda pode ter novas altas. Além disso, existe a perspectiva de que o Petróleo continue se valorizando, já que os maiores produtores da commoditie têm dado sinalizações de que não vão aumentar a oferta no mercado global.
*Com informações da CNN Brasil